ViruZ: nesta nova experiência de teatro e jogo imersivo vamos ter armas de gel para matar zombies (video)

Vinte pessoas, cada uma com uma arma de gel, vão tentar roubar uma «fórmula científica ultra-secreta» de um laboratório «infestado de criaturas mortíferas». Este é o objectivo da nova experiência imersiva que estreia no fim do mês, em Lisboa.

O Palácio Baldaya, em Benfica, vai transformar-se num “tabuleiro” em tamanho real para receber uma nova experiência de teatro imersivo de terror que junta um jogo e uma escape adventure: ViruZ – O Início.

No jogo imersivo, a história tem como base uma experiência científica secreta que correu mal e transformou várias pessoas em zombies e noutras «criaturas mortíferas». Aqui, um grupo de vinte jogadores tem de entrar num laboratório para roubar uma «fórmula científica ultra-secreta» e tentar «pôr fim a um possível apocalipse», explica Lázaro Prego, autor e presidente da Apocalypse, a produtora responsável.

Tal como acontece com as experiências do Teatro Reflexo / Casa Assombrada, os participantes interagem com os actores, mas aqui com um extra: uma arma que usa bolinhas de gel Orbeez (semelhante às de paintball e Airsoft), que pode ser usada para atingir os inimigos, o que adiciona uma componente de acção que não existe nas produções “rivais”.

©ZoffyFabrizio
©ZoffyFabrizio | As armas usados no jogo, semelhantes a esta, são carregadas com bolinhas de gel Orbeez, da Concentra.

Além de podermos “matar” zombies e «guardas armados», também podemos ser “mortos”: temos três vidas, representadas por fitas – cada uma «pode ser retirada por um inimigo que consiga atacar o jogador», diz Lázaro Prego.

Sobre a forma como os membros do grupo (máximo de vinte pessoas, lidam entre si), há pelo menos dois caminhos: «Poderá existir um vencedor ou poderão ganhar em equipa, tudo dependerá da estratégia adoptada pelos jogadores». Contudo, em alguns momentos, é feita uma «sub-divisão do grupo» para serem «cumprido múltiplos objectivos».

A outra vertente de ViruZ – O Início é a escape adventure, aqui mais com um conceito tradicional ligado às salas de escape. A história acaba por estar minimamente ligada à do jogo imersivo, mais uma vez com base em experiências científicas que correram mal.

«Eva é chefe de um programa de investigação científica duma poderosa empresa farmacêutica. Após a desactivação de um bloco de pavilhões laboratoriais da empresa, Eva decide investigar as causas de tão repentino encerramento. O que vai descobrir está para além do imaginável», pode ler-se na sinopse desta experiência.

©Apocalypse / bYfurcação
©Apocalypse / bYfurcação | O jogo/teatro imersivo decorre numa série de pavilhões abandonados na zona do Palácio Baldaya.

Aqui, o grupo é reduzido para dez pessoas, com a clássica caça às pistas, a que se juntam um conjunto de «vários obstáculos que terão de ser ultrapassados e várias tarefas terão de ser cumpridas», diz Paulo Cintrão autor e presidente da bYfurcação Teatro, responsável pela produção. Nesta escape adventure, vence «quem menos pontos for perdendo».

ViruZ – O Início vai ter nove sessões em três dias seguidos: 31 de Março, 1 e 2 de Abril, sempre às 21:31, 22:31 e 23:31. Os bilhetes estão à venda na TicketLine e custam 22 euros. Todas as informações sobre estas duas experiências imersivas estão no site oficial desta produção.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].