Normalmente, o melhor que podemos comer em festivais são hambúrgueres e cachorros quentes. Mas não no Rock in Rio deste ano: o festival vai contar com uma área de restauração gourmet onde as entradas vão ser controladas.
A ideia já estava a ser preparada há algum tempo e teve o seu “projecto-piloto” no Rock in Rio Brasil 2017, confirmou Roberta Medina, vice-presidente executiva deste festival.
Em 2016, o conceito já tinha sido levemente abordado, com a presença de restaurantes de cozinha de autor no Parque da Bela Vista, em Lisboa. Em 2017, o espaço (Gourmet Square) foi definitivamente criado na edição brasileira do RiR e, em 2018, é a vez de Portugal contar com esta área gastronómica.
O espaço gourmet do Rock in Rio 2018 em Lisboa não vai ser ao ar-livre, contudo. Como mostrou Roberta Medina, e tal como aconteceu no Brasil, esta será uma área fechada, tipo dome, climatizada e onde a entrada vai ser controlada.
«Queremos que todos desfrutem desta experiência gourmet com o maior conforto, por isso tem de haver um controlo de entradas», confirmou Roberta Medina que lembrou ainda que o espaço esteve «sempre lotado, do primeiro ao último minuto do festival», no Brasil.
Alexandre Silva, Henrique Sá Pessoa, Marlene Vieira e Vítor Sobral foram os chefs escolhidos para levarem a sua comida até ao Rock in Rio 2018 em Lisboa. A estes juntam-se os restaurantes O Prego da Peixaria, Sea Me, Asian Lab e a Manteigaria.
Neste espaço gourmet vai ainda haver um bar Super Bock que vai disponibilizar todo o portfólio da gama Seleção 1927. Ao todo vão ser «14 restaurantes e 380 lugares sentados», confirmou a organização do Rock in Rio.
Este ano o festival vai ser integralmente nos últimos fins-de-semana de Junho, deixando de acontecer em Maio. «Em 2016 tivemos, pela primeira vez cá, um dia com chuva e achamos que isso não combina muito bem com o Rock in Rio. Por isso, mudámos de datas em 2018», concluiu Roberta Medina.