O vermelho não costuma ser uma cor muito bem aceite no Porto, mas no caso do Quiosque da Ramadinha, os “tripeiros” abrem uma excepção.
«O Vermelho que é do Porto». É assim que os responsáveis do Ramadinha definem o seu quiosque, que voltou recentemente ao activo na Praça Carlos Alberto. De taipais abertos, a “estrela” da casa é agora a ginja artesanal, que pode ser bebida num copo de chocolate.
O quiosque teve uma história conturbada nos últimos anos. Os antigos donos tentaram fazer dele um negócio de sushi, mas o conceito não pegou. Resultado: o quiosque esteve ao abandono durante quatro anos.
A mudança deu-se quando dois moradores locais, Joana Maia e Emanuel Lopes, sentiram «necessidade de pôr um ponto final a essa morte anunciada», dizem. Foi assim que o Ramadinha renasceu das cinzas, agora especializado em servir ginja.
Mas não só: também podemos beber um Favaíto e o tradicional Vinho do Porto. Joana Maia e Emanuel Lopes também querem começar a vender gelados artesanais, mas o Outono pede mesmo é uma destas bebidas para aquecer a alma.
Com esplanada à disposição, os clientes podem visitar o Quiosque da Ramadinha todos os dias, menos à segunda-feira, dia de descanso dos “restauradores” deste negócio. O espaço abre às 17 horas e fecha à meia noite (terça a quinta), à uma da manhã (sexta) e às 20 horas (domingo).