A fase final da décima primeira edição do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais acontecer durante este fim-de-semana em Marvila e distinguiu uma marca da “casa”.
A Dois Corvos, uma das marcas do Lisbon Beer Department, foi a grande vencedora do XI Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais; o resultado foi conhecido durante um evento que, curiosamente, aconteceu numa das suas “rivais”, o Fermentage Brewpub.
Esta cervejeira ganhou três prémios nesta edição: a pilsner Prata foi considerada a ‘Melhor Lager’ e a Murder in Porto a ‘Melhor Wood’, uma categoria criada este ano e que distingue «cervejas maturadas em barricas de madeira ou que, durante a sua elaboração, utilizaram madeira», explica a organização.
A Murder in Porto, uma Imperial Stout (com 11% de teor alcoólico) que a Dois Corvos colocou a envelhecer em barricas de vinho do Porto, foi também considerada a Melhor Cerveja Artesanal Portuguesa de 2023. Esta é uma espécie de sucessora da Murder in Carcavelos, que passou por barricas de vinho de Carcavelos, lançada em 2022. O XI Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais distinguiu ainda a ‘Melhor Ale’: a premiada foi a Catharina Sour Maracujá, da Bah.
Em relação aos produtores caseiros de cerveja, a ‘Melhor Lager’ foi a De Praga Até Nelson, uma Mixed-Style Beer criada por Pedro Reis; Pedro Cunha levou para casa a “taça” de ‘Melhor Ale’, com a Kuad (uma Belgian Dark Strong Ale) e a de ‘Melhor Imperial Stout’, com a Pandemik; finalmente, a Melhor Cerveja Experimental foi a Nilton’s Tavern Christmas Beer, de Nilton Nóbrega.
Cada um destes produtores vai poder, durante 2024, fazer a sua cerveja nas instalações de quatro fábricas: Fermentage, BeerHouse Funchal, The Browers Company e Lupum.