Iminente muda de “casa” mais uma vez, mas continua em frente ao Tejo. E tem um novo conceito: vai ser um ‘assalto’

©Natasha Cabral
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O festival de música e cultura urbana que começou em Oeiras, transferiu-se para Lisboa e tem tido dificuldade em arranjar uma base. Este ano, o local muda outra vez.

Em 2023, o Iminente tem uma nova casa, em Lisboa, e um conceito diferente. Depois de dois anos no Panorâmico do Monsanto e de mais dois na Matinha, o festival muda-se para a Praça do Comércio e passa a chamar-se Iminente Takeover.

Por traz desta mudança de nome, está o objectivo de «questionar a noção de margens no centro mais simbólico do País, com música, artes visuais, dança, desportos urbanos, projectos comunitários, conversas, gastronomia e muito mais». O mote é «descantralizar».

O “assalto” (uma das interpretações livres do que significa ‘takeover’, embora a tradução literal passa mais por ‘assumir o controlo’) em inglês vai durar dois dias – 14 e 15 de Outubro – e tem entrada gratuita. Entre os cabeças de cartaz, estão «Dino d’Santiago, Pongo, Omar Souleyman, Pedro Mafama, Rita Vian, Soraia Ramos e Sam The Kid».

Além destes concertos, o Iminente Takeover há exposições de artistas visuais e as instalações Liberdade Iminente (em antecipação dos cinquenta anos do 25 de Abril) e outra coletiva, «composta por mais de sete dezenas de bandeiras feitas por mais de setenta artistas».

Esta edição renovada do Iminente inclui ainda um Espaço Arraial, com foco no «comércio de empreendedores dos bairros periféricos da zona de Lisboa», com bancas de comida: a organização promete ter a «melhor cachupa de Lisboa», entre outras opções.

Todos os pormenores e alinhamento do Iminente Takeover 2023 estão aqui.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].