Não parece ser mais uma marca portuguesa de roupa. Desta vez, com inspiração em momentos histórios nacionais, a Alfayate terá tudo para fazer a diferença.
«Todo o património histórico-cultural que envolve Portugal serviram de inspiração para a Alfayate» começa por explicar Helena Fernandes, responsável de comunicação desta nova insígnia nacional.
Na génese da Alfayate está de um «colectivo de jovens estilistas e designers de moda». Este grupo tem uma forma curiosa de trabalhar e de beber inspiração para criar as peças. O processo é feito em conjunto com «artesãos, tecelões, bordadeiras e costureiras do interior do País».
A promessa desta marca de roupa e acessórios urbanware é a de «manter viva a herança portuguesa» e levá-la a «cada canto do mundo». Para já, as colecções estão apenas à venda numa loja online.
Em destaque, nas roupas e acessórios, estão «padrões típicos portugueses e diversos símbolos culturais», diz Helena Fernandes. O facto de as roupas serem trabalhadas à mão garante que cada peça tem um «toque genuíno e único».
Até ao dia de hoje, a marca conta com quatro colecções únicas que remetem para o passado histórico de Portugal, inpiradas em outras tantas regiões nacionais.
O Traje à Vianesa, usado pelas mulheres minhotas até ao início do séc. XX, inspirou a Colecção Vyana. O padrão de Chita de Alcobaça, muitas vezes utilizado em decoração de casas antigas e vestuário, inspirou a Colecção Xyta.
Depois, há ainda a Colecção Mynde (baseada nas Mantas de Minde, produzidas em teares manuais) e a Alfayarte, que se destaca por ser o «lado mais criativo» desta marca portuguesa.
Todas as colecçõe estão disponíveis para homem e mulher, com hoodies, t-shirts, polos, leggins e lenços. Os preço médios das peças de roupa ronda os cinquenta euros.
A Alfayarte «desafia ilustradores a retratarem figuras típicas portuguesas, bem como toda a sua história», conta Helena Fernandes. Uma destas personagens é Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota.
Além de «manter viva» a tradição portuguesa, a Alfayate também tem preocupações ambientais, sublinha a responsável de comunicação. Os estilistas escolhem, principalmente, matéria-prima natural, como o algodão, e «rejeitam a utilização de qualquer tipo de pele animal», garante Helena Fernandes.
Ainda nesta linha ecológica, é usado o método de estampagem digital print que, comparativamente às técnicas convencionais, «economiza mais de 30% de eletricidade e quase 95% de água».
Todas as colecções e artigos da Alfayate podem ser conhecidos através do site, alfayate-shop.com, e da página de Facebook.