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Seis tintos e três brancos: os melhores vinhos de Outubro para beber nos dias mais frios

Trincadeira, Syrah, Touriga Nacional, Tinto Cão, Verdelho. Na nossa selecção de vinhos de Outubro há versões para todos os gostos e ocasiões. Vá arranjando espaço na sua garrafeira.

Entre novos vinhos e actualizações de referências que já são verdadeiros clássicos e apostas seguras neste mercado, a nossa selecção de Outubro tem nove garrafas que podem entrar nos planos para almoços e jantares longos de Outono ou até mesmo para começar já a preparar as festas.

Do Douro ao Alentejo, são várias as opções: desde o Folgazão e Rabiato (o mais recente membro da família Winemaker da Kopke) aos novos Reserva alentejanos da Herdade das Servas, esta também é uma viagem vínica pelo País. O destino é, claro, o nosso copo.

Hexagon 2015

Esta edição do vinho topo de gama da José Maria da Fonseca (JMF) acaba por servir para comemorar o vigésimo aniversário da gama Hexagon – a primeira colheita foi lançada em 2000.
©Jose Maria da Fonseca
Produzido com seis castas (Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Francesa e Tannat) este vinho tem uma «complexidade única, uma cor rubi intensa e um aroma denso e fechado». A JMF sugere pairing com pratos de caça e queijos e diz que este Hexagon 2015 aguenta dezasseis anos em garrafa. PVP: €59.

Esporão Reserva Branco Bio 2019

É o «primeiro vinho com certificação biológica» em 35 anos, lembra a produtora. O facto de ser bio não mudou a “fórmula” – é a mesma de colheitas anteriores, com Antão Vaz, Arinto e Roupeiro.
@Esporão
Com estágio em barricas de carvalho americano e carvalho francês, este Esporão Reserva Branco é o resultado de um ano de 2019 que teve «condições climáticas ideais». Na boca, é «elegante e cremoso, com a predominância de fruta e especiarias»; o final de boca é «intenso e persistente». PVP: €16,99.

FSF 2015

É, talvez, o vinho com a história mais especial desta lista. A colheita de 2015 do Fernando Soares Franco é uma homenagem ao pai dos produtores António e Domingos Soares Franco e foi feito com três das castas preferidas do patriarca: Trincadeira, Syrah e Tannat.
©FSF
A FSF caracteriza este vinho como tendo uma «cor vermelho profundo», com «aromas a especiarias, fumo e menta». Com um tempo de guarda que pode chegar aos treze anos, o FSF 2015 tem uma «presença elegante de taninos e notas de pimenta preta». PVP: €34.

Kopke Winemaker’s Folgazão & Rabigato

Depois do Grande Reserva Branco Arinto & Rabigato e do Rosé Reserva Tinto Cão 2019, chega o terceiro e último vinho da colecção Winemaker’s da Kopke, que a marca apelida de «conceito de laboratório».
©Kopke
O vinho recebe o nome das castas usadas na produção e tem «notas a fruta de caroço envoltas num toque de especiarias e brioche muito suave e harmonioso»; na boca mostra uma «untuosidade equilibrada com a acidez». A sugestão de pairing é com mariscos, peixes gordos e carnes brancas. PVP: €29,95.

Esculpido 2018

Continuamos nos brancos e viajamos até a sub-região de Baião para trazer o biológico Esculpido, o novo vinho da A&D Wines, produzido com as «uvas das vinhas mais antigas» da casta Avesso, plantadas na Quinta de Santa Teresa.
©A&D Wines
Segundo a A&D, o Esculpido «revela um excelente equilíbrio entre frescura» e uma «madeira bem integrada, evidenciando notas de frutos secos e gengibre». Este vinho é também dono de um «perfil aveludado com notas de avelã, frutas de árvore e algum citrino». PVP: €18.

Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2016

O vinho mais caro desta selecção é «apenas produzido em anos de qualidade excepcional» – esta é apenas a sua décima colheita em 22 anos. O Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2016 estagiou vinte meses em barricas de carvalho novas.
©Quinta do Crasto
Daí saiu um néctar «marcado pela cor violeta carregada e pelos elegantes aromas a frutos silvestres, bem integrados com frescas notas de especiaria e suaves nuances de cacau». A produtora diz ainda que este é um vinho de «grande volume e estrutura sólida» com «taninos de textura aveludada». PVP: €199.

Vale D. Maria Douro Superior 2018

Lançado em conjunto com mais duas referências (Vinhas do Sabor Branco e Tinto 2019), esta é a incursão da produtora até à sub-região do Douro Superior, onde a base foram vinhas com idades entre os 10 e os 35 anos de Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz.
©Vale D. Maria
Este tinto «seduz pela sua cor viva e brilhante, pelos seus aromas a fruta vermelha – framboesas, mirtilos e amoras – envoltos em notas de baunilha». A sua textura é «aveludada» e tem um «final longo e profundamente fresco». PVP: €10.

Costa Boal Tinto Cão 2017

Tal como os D. Maria, o Costa Boa também faz parte de um lançamento mais alargado de novos vinhos, com mais duas referências: Sousão 2017 e Homenagem Grande Reserva Branco 2015. Este é, ainda, o resultado do regresso do herdeiro António Boal às origens e aos vinhos de lote.
©Costa Boal
Monocasta, feito apenas com Tinto Cão (uma casta que é «tradicionalmente usada nos lotes de vinho do Porto», lembra o produtor), este Costa Boal é um vinho «com grande riqueza de taninos e acidez viva» a que se junta um «paladar elegante e fresco». PVP: €35.

Herdade das Servas Reserva Tinto 2016

A nossa selecção de vinhos de Outubro termina com um clássico do Alentejo: um tinto Herdade das Servas, que aparece aqui com a sua mais recente colheita, de 2016. Este Reserva foi feito com uma base de Alicante Bouschet (metade do lote), com Cabernet Sauvignon, Alfrocheiro e Aragonez.
©Herdade das Servas
O Herdade das Servas Reserva Tinto 2016 tem uma «cor forte vermelho cereja» com aroma de «ameixa, figo, cedro, chocolate, pimenta e notas fumadas»; na boca revela um «toque de pimento vermelho assado». A sugestão de pairing são queijos intensos, enchidos, caça e carnes vermelhas. PVP: €40.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].