Era uma obra que esteve para avançar, mesmo sem a “aprovação” dos moradores daquela parte da cidade e com duras críticas de vários partidos e movimentos cívicos. Mas, agora, Fernando Medina colocou um ponto final na obra.
Afinal já não vai haver contentores com restaurantes, talhos, barbeiros, floristas, padarias e outras lojas na Praça do Martim Moniz. Este local da cidade preparava-se, este ano, para receber uma grande remodelação que agora foi chumbada pelo presidente da Câmara de Lisboa.
«Não vamos avançar com o projecto que tinha sido apresentado, esta é uma decisão que vai ao encontro daquilo que era o espírito expresso na câmara, mas também a sensibilidade de várias vozes da cidade», disse Fernando Medina esta semana durante uma reunião pública da CML, citado pelo Público.
O projecto dos contentores era da responsabilidade da Moonbridge Lda. que chegou mesmo a preparar a Praça do Martim Moniz para iniciar a construção. Contudo, estas avanços já estavam parados há algum tempo e, agora, o ‘não’ é mesmo oficial.
Fernando Medina assumiu a mudança de ideias e agora, para compensar a Moonbridge, vai ter de haver lugar a indemnizações – contudo, o presidente não revelou quanto será esse valor, relegando para Setembro essa comunicação.
Para já, as obras básicas de recuperação da Praça serão concluídas para que o espaço volte a poder ser usado, mas já sem os quiosques com bares e restaurantes que existiam. O passo que se segue é lançar um novo concurso público para a remodelação desta zona.
Recorde-se que estas obras no Martim Moniz já tinha, este ano, obrigado a que o Street Fest se mudasse para os jardins da Alameda, a meio da Avenida Almirante Reis.