A marca de antivírus russa Kaspersky publicou um relatório sobre descobertas feitas em computadores utilizados por crianças.
Crianças e computadores é daquelas duplas de palavras que devem sempre merecer uma atenção especial por parte dos pais. Nem sempre os mais novos estão despertos para os perigos que envolvem o uso da Internet e a sua segurança online deve ser o foco principal dos adultos.
A Kaspersky revelou um estudo onde as conclusões mostram usos de Internet indevidos por parte das crianças, mas onde se nota um decréscimo de episódios preocupantes em relação a 2016.
Entre outras coisas, é possível concluir que, em média, «as crianças comunicam, jogam e têm acesso a conteúdos adultos em menor quantidade do que há um ano, mas acedem a websites com informações sobre drogas, álcool e tabaco com mais frequência».
O relatório, que abrange os meses entre Maio de 2016 e Abril de 2017, mostra estatísticas «anónimas das soluções da Kaspersky Lab para Windows e Mac com o Controlo Parental instalado» e apresenta «dados de visitas ou tentativas de visitas a sites com conteúdo potencialmente perigoso».
Os sites que as crianças tentam visitar estão inseridos nas categorias já pré-definidas pela Kaspersky: comunicação online; álcool, tabaco, narcóticos; jogos de computador; software, áudio e vídeo; e-commerce; linguagem explícita; conteúdos para adultos.
Segundo a marca de antivírus, as crianças acederam a plataformas de comunicação (incluindo redes sociais) em 61% dos casos comparado com 67% nos doze meses anteriores.
No que respeita ao gaming (jogos), o recurso a esta forma de entretenimento caiu de 11% para 9%; já os sites de conteúdos adultos representam agora 1,2 em vez de 1,5%.
Paralelamente, acessos a páginas que contém informação sobre drogas, álcool e tabaco representam agora 14%, face aos 9& no ano anterior. O interesse em páginas com software, áudio e vídeo aumentou também: 6 vs. 3%.
Nunca é demais alertar os pais para comportamentos menos próprios dos filhos menores enquanto navegam na Internet. Pode ler aqui alguns conselhos para controlar a utilização da Web, pelo menos no smartphone, dos mais novos.