Confronto de crews sob o signo da Red Bull “abana” o Coliseu de Lisboa!

Depois de ter passado por Londres, Nova Iorque, Toronto e Milão, a Red Bull Music Academy Culture Clash chega ao Coliseu de Lisboa.

O conceito não é muito comum em festivais de música, mas é nesta diferença que está o grande interesse deste evento: vai haver quatro crews (equipas) que se vão defrontar para conquistar o público e sair do coliseu com a vitória no “bolso”.

Este tipo de concerto é inspirado nos «famosos sound clash jamaicanos», explica a Everything is New (EiN), produtora do espectáculo. Aqui cada crew tem o seu palco e a
interacção com o público é «total», segundo a EiN.

Para medir a reacção às actuações das crews no Red Bull Music Academy Culture Clash vai estar presente um sonómetro, uma máquina que avalia o número de décibeis produzidos com aplausos e gritos do público,.

As crews que vão subir aos quatro palcos da edição nacional do Culture Clash representam, segundo a EiN, «diferentes sonoridades e tendências na cena musical portuguesa». Aqui ficam elas;

Club Atlas
Liderada por Branko, esta crew conta com parte da família Buraka Som Sistema – Riot, Kalaf e Pongolove, esta última a voz de Kalemba (Wegue Wegue). A Club Atlas conta ainda com Carlão (ex-Da Weasel) e Fred Ferreira, precussionsita da Banda do Mar.

Moullinex Live Machine
O nome diz tudo: Moullinex e Xinobi juntam-se a Da Chick (os grandes nomes da Discotexas) e a The Legendary Tigerman para fazer uma crew que une a electrónica, o funk e o rock. Esta mistura vai ser muito interessante de ouvir

Matilha
Espere tudo menos cães a ladrar. Aqui a música vai ser outra, com o finalista do Red Bull Thre3Style 2015, DJ Ride, Jimmy P e os MGDRV (os antigos Macacos do Chinês); banda esta que recentemente se uniu a DJ Ride no LP From Scratch.

Batida + Kambas e o Próprio Kota!
A última crew é a que tem mais elementos e é o resultado de uma ligação entre Portugal e Angola. Batida junta ritmos angolanos dos anos 60 e 70 a sonoridades da actualidade; DJ Satélite dá uma pitada de sets afro-house e kuduru; há também Karlon, o fundador dos Nigga Poison; a representar o hip-hop vão estar André Cabral, Gonçalo Cabral e Bernardino Tavares; finalmente, talvez o nome maior da música angolana de sempre – Bonga.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].