Index 2024: a Bienal de Arte e Tecnologia de Braga desafia a reflectir sobre a coexistência

©Ryo Mitamura | Ryoji Ikeda Index
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O Index está de volta em 2024 com um programa «performativo, expositivo, educativo e participativo» que vai servir para pensar sobre o «significado de liberdade na actualidade».

A segunda edição da Bienal de Arte e Tecnologia de Braga arrancou esta semana com a apresentação do programa para 2024. Este ano, o tema é a ‘Coexistência’, que o Index quer debater com «uma visão além da antropocêntrica, onde o não-humano se constitui como um agente fundamental», explica Luís Fernandes, director artístico.

Com organização a cargo da Braga Media Arts, o Index 2024 também acaba por se inspirar nos 50 anos do 25 de Abril, que está a ser o ponto de partida para várias iniciativas artísticas: «Serviu de mote para pensarmos sobre o significado de liberdade na actualidade, e no importante papel que a tecnologia desempenha nessa definição».

De 9 a 19 Maio, esta Bienal de Arte e Tecnologia passa por vários espaços bracarenses: Theatro Circo, Gnration, Mosteiro de Tibães, Museu Nogueira da Silva e Galeria do Paço – Reitoria da Universidade do Minho. Entre os nomes confirmados estão «Ryoji Ikeda [na foto], Lawrence Abu Hamdan, Superflex, Kode9, Kyriaki Goni, Jonas Staal e Total Refusal», destaca a organização.

Segundo Luís Fernandes, o Index terá «cerca de cinquenta propostas que representam uma ampla gama de práticas artísticas contemporâneas focadas na relação entre arte e tecnologia». O programa completo pode ser visto aqui.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].