Quase em simultâneo, as organizações dos festivais de cinema infantis Monstrinha e IndieJúnior apresentaram os programas para as edições de 2021.
Este ano, dois dos mais importantes festivais de cinema nacionais, anunciaram mudanças relevantes nas suas programações: ambos vão focar-se nas sessões em escolas, com formatos online e presenciais.
A Monstrinha (versão infantil da Monstra) anunciou sessões de cinema gratuitas em «escolas de todo o País», que vão decorrer em Março e Abril. Ao todo, serão «quatro sessões com 27 curtas-metragens de animação de todo o mundo, para crianças e jovens dos três aos dezassete anos», diz a organização.
Num momento em que o fecho das escolas pode ser equacionado pelo Governo nas novas medidas para o confinamento que podem ser anunciadas esta semana, a Monstrinha diz que os filmes vão ser exibidos em salas de aula ou auditórios.
Para já, a organização da Monstrinha diz recebeu confirmações de «cerca de doze mil alunos» – as inscrições são gratuitas e ainda estão abertas.
IndieJúnior 2021 com mais de cinquenta filmes
A versão “cinema” do IndieJúnior Allianz, que este ano terá de ser adiada devido ao confinamento (estava programado para o final do mês de Janeiro, entre dias 26 e 31), também vai ter uma abordagem mais focada nas escolas, em formato online. A programação completa já foi anunciada e mantém-se nos dias originais do festival.
A organização começou a trabalhar em Novembro de 2020 para criar uma plataforma exclusiva para as escolas que servisse para ver os filmes do IndieJúnior on-line, nas salas de aula: a iniciativa Eu Programo Um Festival de Cinema contou com a ajuda de «alunos de agrupamentos escolares do Porto».
Para ter acesso aos filmes do festival (que são mais de cinquenta), as escolas interessadas precisam de fazer uma inscrição no site do IndieJúnior. O acesso à plataforma será depois dado pela organização.
ACTUALIZAÇÃO – 22/01/21
O IndieJunior anunciou o adiamento da edição deste ano, na sequência do fecho das escolas decretado pelo Governo: «Voltaremos, mais à frente e assim que possível, com a certeza de que o cinema e a cultura serão um ponto de ignição essencial para a recuperação de uma nova esperança e para a criação de um espaço onde, como comunidade, possamos voltar a sonhar e a sorrir», diz a organização em comunicado.