A marca sueca voltou atrás relativamente ao que tinha dito em Março de 2021 e vai atrasar a transição completa para modelos 100% eléctricos.
No mesmo dia em que anunciou o novo XC90, a Volvo também acabou por assumir que tinha sido demasiado ambiciosa quando, em Março de 2021, anunciou que em 2030 só iria vender automóveis eléctricos.
A adopção lenta deste tipo de modelos está na base da mudança de ideias da Volvo que, agora, aponta 2040 como o ano em que vai deixar de ter automóveis a combustível.
Contudo, e como se trata de um espaço temporal bastante alargado (dezasseis anos), onde há muita margem de manobra para mais volte-faces, é provável que este objectivo nunca se chegue a concretizar.
Estratégias à parte, a Volvo anunciou a versão renovada do XC90, com novidades ao nível do design exterior e interior. Numa versão híbrida plug-in T8 com «mais de 70 km de autonomia eléctrica», este modelo pode chegar aos «800 km» sem fazer um abastecimento.
Lá dentro, temos o sistema de infoentretenimento que a Volvo adoptou no EX30 (que já conduzimos) e no EX90, cuja base é um «ecrã táctil central» de 11,2 polegadas. Na consola central há ainda «arrumação adicional» e um carregador Qi de telemóvel «atrás do túnel central».
Em termos de tecnologias de apoio à condução, o XC90 tem um
radar e uma câmara frontal que «detectam e corrigem qualquer desvio na faixa de rodagem»; e um sistema que «monitoriza o automóvel, a estrada e o condutor quinhentas vezes por segundo».
O novo Volvo XC90 já está disponível para encomenda em Portugal com um preço que começa nos 96 817 euros, mas não deve chegar tão cedo aos consumidores: a marca diz que a produção só «deverá começar no final de 2024».
