O Petit Chef está a caminho do Sheraton. Este hotel de Lisboa vai ter um jantar onde as mesas e os pratos funcionam como ecrãs, numa experiência em em 3D com videomapping.
O videomapping é um conceito que já conhecemos de experiências como o ‘Magical Garden’, ‘Frida Kahlo, a Biografia Imersiva’, ‘Mistérios do Egipto’ ou Monet meets Beethoven’. Resumidamente, é a “arte” de projectar imagens em superfícies com paredes e tectos, para dar um grau de realismo e imersividade superior ao que temos num simples ecrã.
No Sheraton, com o jantar Le Petit Chef, em vez das paredes e os tectos, as imagens são projectadas na mesa e nos pratos. O resultado é uma história de um cozinheiro (uma animação com 58 mm) que vai criando os pratos em tempo real, juntamente com algumas peripécias que vão acontecendo.
Por exemplo, o sistema de videomapping usado pode projectar uma imagem no parto que o transforma num grelhador para fazer um bife; um no mar, de onde sai uma lagosta que vai ser cozinhada. A experiência foi criada pelo colectivo belga Skullmapping, de Filip Sterckx e Antoon Verbeeck.
No entanto, e como é óbvio, há uma cozinha real que prepara todos os pratos; esta componente de videomapping em 3D acaba apenas por ser uma forma diferente de o Sheraton criar um momento gastronómico mais fora da caixa.
O primeiro jantar “feito” por este Petit Chef virtual é no dia 13 de Abril, às 20 horas, no restaurante Lobby Bistro; depois, estes momentos acontecem sempre de Quinta-Feira a Domingo, à mesma horas e no mesmo local, até 30 de Junho.
Os preços variam conforme o menu, mas todos têm cinco pratos: o Le Petit Chef Classic é o mais em conta – 99 euros; o mais caro é o Le Grand Chef, feito com ingredientes premium, como lagosta, bife ribeye angus ou cogumelos chanterelle (129 euros). Há ainda um vegetariano (89 euros) e um para crianças dos 3 aos 12 anos (55 euros).
As reservas são obrigatórias e têm de ser feitas no site do Sheraton; os menus completos podem ser vistos no mesmo local.