Do Pico, com bolhinhas: chegou o primeiro espumante certificado dos Açores – e só há 1300 garrafas

O Espumante CVIP tem um traço que é comum aos vinhos do Pico: notas salgadas do mar.

©Picowines
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Os Açores já tinham vários vinhos tintos e brancos, mas este é mesmo o primeiro espumante certificado (DOC) feito no arquipélago, com a marca da Picowines.

Chama-se Espumante Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico 2017, foi feito em exclusivo com a casta Arinto dos Açores e é o «primeiro vinho certificado» deste género, produzido no arquipélago.

A Picowines (o nome da marca que engloba os vinhos da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico – CVIP) já tinha um espumante do seu portfólio, o Projectos, mas este não era um vinho DOC. Isso muda com esta nova referência.3

Com edição limitada a «1300 garrafas» o Espumante CVIP tem um traço comum aos vinhos do Pico: «É um espumante que não consegue esconder a sua origem: tem notas de algas do mar, iodo e maresia», confirma Bernardo Cabral, enólogo da Picowines.

A estas notas junta-se «alguma panificação resultante do longo estágio com as leveduras livres – quatro anos em garrafa». Este espumante DOC tem ainda uma «bolha muito elegante» e teor alcoólico de 12%. O PVP é de 60 euros.

Em paralelo com o anúncio deste espumante DOC, a Picowines lançou ainda mais dois vinhos: o (A)parecido (feito com Arinto dos Açores e com uma edição limitada a 252 garrafas – PVP de 100 euros) e o tinto Terras de Lava Reserva 2020, com um preço de 35 euros.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].