A companhia aérea alemã actualizou as regras para o uso de máscaras comunitárias (feitas de tecido) nos seus voos; França já as proibiu.
Nos últimos dias começaram a circular indicações de algumas entidades que dão conta da pouca eficácia das máscaras comunitárias como uma das armas para travar os contágios do SARS-CoV-2.
Em Portugal, foi a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) a dar um parecer sobre a utilização de máscaras de tecido caseiras, citada pelo DN: «Podem não ter a eficácia desejada na prevenção da propagação e inalação de gotículas e da contaminação por microrganismos».
DGS ainda não se pronunciou sobre as máscaras
França já proibiu este tipo de protecção facial e a companhia aérea Lufthansa também já não deixa embarcar ninguém na Austrian Airlines (de e para a Áustria) com máscaras comunitárias. Na Alemanha, esta proibição começa no dia 1 de Fevereiro.
Nestes casos, as únicas máscaras autorizadas passam a ser apenas as FFP2, as KN95/N95 e as cirúrgicas. Em Portugal, ainda não há determinação oficial sobre este tipo de limitações, mas é natural que nos próximos dias sejam dadas indicações da DGS.
CITEVE alerta para problemas nas FFP2
De qualquer forma, uma possível proibição do uso de máscaras comunitárias em Portugal nunca deverá afectar a comercialização de modelos certificados pelo CITEVE, como acontece com a MOxAd-Tech da MO, que dão a garantia de neutralizar o novo coronavírus.
Sobre as FFP2, o mesmo CITEVE já veio dizer que, embora sejam «muito boas ao nível da filtração», estas máscaras têm «um conjunto de problemas ao nível da respirabilidade».