Prepare-se para começar a encontrar alternativas à Praça de Espanha, se costuma passar por lá de automóvel. Começaram as obras para remodelar esta zona e só acabam no final de 2020.
A Câmara Municipal promete «movimentos viários mais rápidos e seguros» e um novo espaço «verde e de lazer». É um dos grandes projectos da capital dos últimos anos e vai transformar por completo esta zona.
O futuro Parque Urbano da Praça de Espanha terá mais de seis hectares, ou seja, mais ou menos o tamanho de seis campos de futebol e até vai recuperar, de forma parcial, uma ribeira que corria desta zona até Alcântara.
Um ano de obras, muitos constrangimentos de trânsito
Aliás, o projecto desta nova Praça de Espanha inclui ainda uma ponte pedonal para a Fundação “vizinha”, que vai ainda ver os seus jardins alargados, na zona sul.
Mas, para vermos o resultado final, vai ser preciso esperar quase um ano, uma vez que as obras têm uma duração prevista de dez meses – é natural, contudo, que com alguns atrasos, o projecto só esteja concluído às portas de 2021.
Por causa disto, durante 2020, o trânsito vai estar muito complicado – neste momento está já cortada a via entre a Avenida Calouste Gulbenkian e a Avenida dos Combatentes. Há ainda outras alterações que podem ser vistas aqui.
Projecto da nova Praça de Espanha assinado pela NPK
O projecto assinado pela NPK – Arquitectos Paisagistas Associados vai, além de criar um novo espaço verde com um curso de água, recuperar a ligação pedonal entre a Gulbenkian e Sete Rios e fazer nascer uma ciclovia.
«No ano em que é Capital Verde Europeia, Lisboa ganha aqui um ecossistema mais vivo, que melhora a qualidade do ar, diminui a temperatura ambiente da zona e evita as cheias que assolam esta parte da cidade, preparando-a para as alterações climáticas», conclui a CML.
Condicionamentos de trânsito começa a 13 de Janeiro
Como alternativas à passagem pela Praça de Espanha, a Câmara Municipal de Lisboa sugere a «Rua de Campolide, o Eixo Norte/Sul e a Segunda Circular».
Depois, a paragem da TST no sentido Avenida Calouste Gulbenkian – Av. Combatentes é suprimida, pelo que os utentes devem usar a paragem anterior, sob o viaduto da Avenida José Malhoa.
Finalmente, o acesso de ambulâncias e viaturas de transporte de doentes, ao Instituto Português de Oncologia passa a ser garantido a partir da Avenida dos Combatentes.
