Aquele que já se tornou um dos festivais de Verão mais descontraídos e ecléticos de Portugal abre hoje as portas para mais uma edição vai haver de tudo: rap, hip-hop, fado, kizomba e rock. Está aí o quinto Sol da Caparica.
Com produção e direccão artística da AMG Music, o Sol da Caparica é daqueles festivais onde toda a gente vai ter mesmo um concerto à sua medida, que pela sonoridade, quer pelo intimismo com que alguns concertos vão acontecer.
Além disso, o Sol da Caparica é um festival direccionado a toda a família e a várias gerações: tanto vamos ter Anselmo Ralph e a sua legião de fãs adolescentes, Piruka e a sua crew de hip-hop/rap nacional ou os UHF, com os seus adeptos mais séniores.
Ou seja, o Parque Urbano da Costa da Caparica vai juntar várias tribos urbanas durante quatro dias (o Domingo é mais dirigido às crianças), com dezenas de concertos para todos os gostos e actividades paralelas.
E podemos começar já por aqui: muitos dos momentos que não são os concertos com os nomes principais decorre no Anfiteatro (uma novidade este ano), um local que fica no Parque Urbano.
Quinta, Sexta e Sábado (16, 17 e 18 de Agosto) sempre às 17:30, vai haver poesia com o Poetry Ensemble, um projecto da Lisbon Poetry Orchestra. Neste palco vão ainda passar uma actividade da Monstra, os Tim Tim por Tim Tum, Trio de Percussão, Drumming, Mimos e PorBatuka.
Os adeptos de desportos radicais vão ter ainda disponível um espaço para praticar skate e, no palco Debaixo da Língua vai haver debates com artistas e gente a declamação de poesia. Noutro local, da mesma zona, vai haver danças de vários géneros, sempre ligados à lusofonia.
Mas nem só de artes ligadas à música vai viver o Sol da Caparica: no recinto do festival vão estar duas peças de Bordalo II, com o seu traço característico: esculturas feitas com lixo e desperdícios.
O cartaz dos três dias do Sol da Caparica
QUINTA-FEIRA | Como referimos, este festival de Almada destaca-se por ser uma celebração da diferença e do ecletismo. Hoje, o primeiro dia do festival (16 de Agosto) é uma prova disso mesmo.
Jorge Palma, um dos grandes cantautores da música nacional, vai transformar a Caparica num ‘Bairro do Amor’: o resultado vai ser um «concerto íntimo e especial recheado de grandes canções».
Dia 16 actuam ainda a fadista Carminho, o brasileiro Silva, os Linda Martini, os míticos Peste & Sida, Anselmo Ralph, Virgul, Calema, Paus e o Deejay Kamala.
SEXTA-FEIRA | Mais um dia onde vai haver muita e boa música para ouvir, de vários estilos. Muita gente vai sentir-se uns autênticos ‘Cavalos de Corrida’ com o concerto dos UHF. Logo ao lado, nas praias, há várias ‘Dunas’, mas as melhores vão estar mesmo em palco com a actuação dos GNR.
A estes dois grandes (e históricos) nomes do rock nacional juntam-se Miguel Araújo, Frankie Chavez, o rapper nacional Piruka, Bispo, Jimmy P e um DJ set de Moulinex. Djodje, Deau e Wet Bed Gang completam os concertos do segundo dia do Sol da Caparica.
SÁBADO | O terceiro e último dia do festival, com este formato, conta com bandas que vão fechar com chave de ouro a quinta edição do Sol da Caparica. Os Expensive Soul vão mostrar a todos por que é que o ‘Amor é Mágico’.
Vai ser ainda uma ‘noite de Verão em que há solução para nós’, uma ‘Saudade’ que promete ficar até ao próximo concerto da banda de Leça de Palmeira. Os Amor Electro vão, e certeza, ter a sua ‘Máquina’ bem oleada para mais uma actuação marcante de Mariza Liz.
Dia 18 de Agosto vai ter ainda as actuações de Sara Tavares, Rodrigo Leão, Ana Bacalhau (sem os Deolinda, desta vez), João Gil, Carolina Deslandes, e uma das maiores (e mais recentes) promessas da música nacional: April Ivy. A homenagem a Cesária Évora e aos ritmos quentes de Cabo Verde será também um momento a não perder.
DOMINGO | Este vai ser o dia dedicado às crianças, com o mote ‘Descobre o Fundo do Mar’. Para os mais novos vai haver muitas actividades: insufláveis, pinturas faciais, atelier de papel, vários workshops e contadores de histórias.
Neste dia actuam ainda projectos de canções infantis bem conhecidos: As Canções da Maria, Rita Guerra a cantar músicas Disney e o Gato Pintor (Manuel Paulo e João Monge).
Comprar bilhetes Sol da Caparica
Primeiro uma informação importante: crianças até aos seis anos não pagam, o que não costuma acontecer noutros festivais do género. Os bilhetes começam nos 17 euros (diário) e a Ticket Line tem várias opções.
Contudo, os munícipes recenseados no Concelho de Almada têm um preço especial: 15 euros por dia. No Domingo, dia dedicado às crianças, o bilhete custa 2 euros, mas apenas para maiores de seis anos, como referimos.
Quem tiver o passe de quatro dias tem de o trocar por uma pulseira no recinto do festival. Se não comprar o bilhete antecipadamente, pode fazê-lo no Parque Urbano. As bilheteiras ficam junto à entrada do recinto, no cruzamento da Av. Afonso de Albuquerque com o Parque e ainda no lado Mar na Rua Manuel de Agro Ferreira.
Chegar à Costa da Caparica e estacionar
No que respeita a transportes públicos há várias opções de autocarros: do Cais Transtejo da Trafaria e Cacilhas há linhas directas para a Costa, assim como da estação de comboios do Pragal. Na Praça de Espanha em Lisboa também há autocarros directos para a Costa.
Se for de automóvel, os parques de estacionamento em frente aos restaurantes do Barbas estão abertos, mas cuidado com as enchentes de praia, pois os termómetros vão subir. Depois, à entrada da Costa, virando à direita, vão estar assinalados vários parques de estacionamento especiais.
Contudo é preciso ter atenção a alguns constrangimentos de trânsito, devido a ruas cortadas e controlo de tráfego. Neste mapa é possível ver as ruas por onde não vai poder passar: ficam todas em volta do Parque Urbano.
Para mais informações, pode aceder à área dedicada a este tema do site oficial do Sol da Caparica. Pode ainda acompanhar a partilha de fotografias e outras infos na página oficial do Facebook.