O clube de rock lisboeta Sabotage está a fazer cinco anos e assinalar a data com um minifestival no princípio de Maio, onde vai haver vários concertos ao vivo.
Um dos mais icónicos clubes de música rock em Lisboa está a comemorar cinco anos: foi 2013 que este espaço abriu as portas, pelas mãos de Carlos Costa.
«Não queremos ser um espaço como os outros, apenas como alguns e é por isso que não é para agradar a toda a gente, é assumidamente alternativo» dizia o fundador ao Público, no ano de abertura.
Para comemorar os cinco anos, o Sabotage vai ter quatro dias de concertos ao vivo com os The KVB (Nicholas Wood e Kat Day), Jibóia (Óscar Silva, Ricardo Martins e Mestre André), Debut! (Cláudio Fernandes e Diogo Vaz), Xinobi (Bruno Cardoso), Ricardo Remédio, os alemães Electric Moon e Talea Jacta (Pedro Pestana e João Pais Filipe).
Este minifestival, sempre com bandas de electrónica e sessões de clubbing, começa dia 2 de Maio com os Debut! e os Jibóia. Os primeiros têm uma sonoridade punk e, para o Sabotage, «experimentam-se por pistas mais dançantes como quem carrega todo um baile new wave às costas».
Já os Jibóia têm um som que se destaca por um registo «duro, negro, lânguido e enigmático, onde explora os detalhes sónicos do dub», diz o Sabotage. Neste dia, o clubbing está a cargo de El Fuser e Nuno Rabino (que actua todos os dias +).
Dia 3, o Sabotage entrega o palco e a pista a Xinobi o conhecido produtor e DJ nacional responsável pela criação da editora Discotexas. Bruno Cardoso vai ser o único convidado que não actua ao vivo com mais qualquer banda. Neste dia só há o fecho com clubbing de João Maio Pinto.
O concerto duplo de dia 4 de Maio é com os The KVB e Ricardo Remédio, que ficou conhecido nos Löbo e que depois se fez ouvir como RA (aka Rei Abvtre). Já os The KVB, segundo o Sabotage, reinventaram o uso dos sintetizadores em contexto rock n’ roll. Nicholas Wood e Kat Day têm dois discos editados: Always Then (2012) e Of Desire (2016).
Este minifestival de aniversário do Sabotage fecha dia 5 de Maio com os Talea Jacta e os alemães Electric Moon que fundem sons de guitarra e de sintetizadores.
Os portugueses Talea Jacta juntam a experiência dos seus dois membros: as «polirritmias etno-techno da bateria» de João Pais Filipe à «guitarra marciana» de Pedro Pestana.
Pode ver todos os detalhes do quinto aniversário do Sabotage na Agenda TRENDY.