Uber, Cabify, Chofer e muitos serviços do género podem ser concorrentes no mercado em que actuam. Mas quando se trata de aprovação de leis para regular as apps, pode perceber-se que estão todas do mesmo lado.
Os números da Eurosondagem não deixam margem para dúvidas: 83% de lisboetas e portuenses defende aprovação da lei para aplicações como a Uber.
Mas há mais valores que revelam uma vontade “absoluta” dos portugueses inquiridos em ver devidamente enquadradas as apps de mobilidade como a Uber, a Cabify e a Chofer.
Por exemplo, 70% da mesma amostra qualifica estes serviços como sendo «diferentes» do serviço de táxi e 82% considera que os serviços das plataformas têm «mais qualidade» que estes últimos.
Além disto, 77% dos residentes nestas duas cidades «concorda com a existência destes serviços em Portugal».
O estudo da Eurosondagem, cujas conclusões foram divulgadas pela Uber, incluiu 1018 inquiridos com os dados a serem recolhidos entre 11 e 15 de Janeiro de 2018 por contacto telefónico.
A luta entre taxistas e as apps de mobilidade já dura há algum tempo e parece não ter fim à vista, pelo menos até que o Parlamento tome uma decisão quanto à aprovação da lei que as enquadra.
«Temos a expectativa que nas próximas semanas seja possível chegar a um acordo alargado no Parlamento que coloque Portugal na linha da frente da mobilidade, como este estudo demonstra que é a vontade da esmagadora maioria dos portugueses», conclui Rui Bento, diretor-geral da Uber para o mercado ibérico.