Os festivaleiros fãs do MEO Sudoeste já devem ter a data bem assinalada nas agendas mas, para os mais esquecidos, falta pouco mais de um mês para o arranque da 20.ª edição do festival da Zambujeira. Além da música, há também uma aposta reforçada na responsabilidade social.
Entre as novidades do festival, que foram apresentadas num cenário que já ‘cheirava’ a Sudoeste, com pequenas tendas espalhadas, a organização explicava que a experiência desta edição se divide em três vertentes chave: a tecnologia, os serviços e a responsabilidade social.
Este ano, será possível chegar mais depressa ao Sudoeste, resultado de uma parceria entre o festival e a CP. O comboio vai parar na estação de Sabóia, a cerca de 25 minutos do recinto.
Naquele que é um dos festivais com o campismo mais longo – com tudo de bom e menos bom que isso possa ter – a comunicação é chave. Por isso, a Música no Coração explicou que todo o recinto vai ter Wi-Fi gratuito. Para que ninguém fique sem bateria, os postos de carregamento de baterias também foram reforçados. E, «a pedido dos festivaleiros», como contou Jwana Godinho, da Música no Coração. Em relação a 2015, são mais 30% de postos preparados para não deixar ninguém offline.
Nos serviços disponíveis também há várias novidades. Com a LG como parceira tecnológica, este ano há cinema ao ar livre no recinto, assim para quando não se quer aturar os vizinhos menos simpáticos. O LG Cool Spot, que no ano passado já tinha serviço de lavandaria, ganha este ano mais uma função. Os horários e as sessões ainda estão por anunciar, mas serão mostrados filmes disponíveis no catálogo da MEO.
Com Wi-Fi grátis no recinto, a vigésima edição chega também com a possibilidade de fazer compras online. Com a noção de que o estereótipo do festivaleiro carregado com mochilas com latas de atum e salsichas pode cair por terra, quem quiser pode fazer compras online antes de sair de casa e recolhê-las no campismo, na Zambujeira. Estão prometidas duas entregas por dia, durante o festival.
Na responsabilidade social, para evitar desperdícios de comida no fim do festival, a MEO juntou-se à Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares. Assim, dentro do recinto haverá pontos específicos para recolha de excedentes alimentares – desde que secos e enlatados – para que possam ser distribuídos pelas instituições locais. Há semelhança daquilo que foi feito no NOS Primavera Sound, também a iniciativa dos copos ecológicos quer evitar o cenário desagradável de copos no chão. Com uma caução de dois euros, é possível ter acesso a um copo ecológico, que depois pode ser entregue para recuperar o valor. Tudo para reduzir os resíduos espalhados pelo festival.
Mas, como a experiência MEO Sudoeste é feita à base de música, o palco EDP é mais um espaço a decorar o recinto, com a premissa de trazer a energia da dança para o festival. A programação ainda não está anunciada, mas está prometido muito hip hop por aí. Nos restantes palcos, como já foi confirmado ao longo dos meses, é contar com Jimmy P (a mais recente confirmação), Martin Garrix, Seu Jorge, Orelha Negra, Kura, Damian Marley, Wiz Khalifa, Sia, Steve Aoki, entre muitos outros. No MOCHE ROOM, o tema também já está escolhido, com a Circus Edition. É preparar para ver o lado mais ‘freak’ da tribo nos finais da noite…