Em 2000, era lançado em VHS, com edições numeradas, um filme amador chamado ‘Ninja das Caldas’ que acabou por se tornar de culto.
Há 25 anos, «Hugo Guerra, que na altura estudava Artes Plásticas nas Caldas da Rainha, juntou-se a um grupo de amigos da universidade e, colectivamente, decidiram fazer um filme do género que mais apreciavam: as artes marciais».
O Ninja das Caldas, que na altura foi vendido numa edição numerada em VHS, chegou a passar na SIC Radical e transformou-se rapidamente num filme de culto. Com um orçamento de «42,50 euros», ficou conhecido pelo seus efeitos especiais práticos, como molho de tomate a servir de sangue e um robot criado com caixas de cartão e embalagens de ovos.
A juntar a isto, actores sem experiência e falas como «Vais sentir a supremacia da dor» acabaram por se tornar icónicos e deram a ‘Ninja da Caldas’ um lugar no panteão dos filmes ‘tão maus que são bons’ nacionais.
Agora, chega a vez de comemorar os 25 anos do seu lançamento, com uma sessão especial no âmbito do ciclo Passos no Escuro do Cinema Passos Manuel, no Porto. Esta celebração está marcada para 1 de Março, às 22 horas, e vai contar com a presença do realizador, Hugo Guerra.
A organização promete ainda mostrar «imagens inéditas da produção do ‘primeiro filme ninja português’, como aliás vem escrito na caixa da cassete VHS. O realizador vai ainda responder a algumas perguntas do público depois da sessão. Os bilhetes custam seis euros e podem ser comprados no site do Passos no Escuro.
