No final de Abril, Luísa Cruz e Miguel Guilherme sobem ao palco do Trindade com uma peça de Tennessee Williams, encenada por Diogo Infante, que fala sobre temas «assustadoramente familiares».
Tennessee Williams dizia que esta era a sua obra «mais bonita» desde ‘Um Eléctrico Chamado Desejo’: a ‘A Peça para Dois Atores’ (The Two-Character Play) estreou-se em 1967 no Hampstead Theatre, em Londres, e conta a história de dois irmãos, um homem e uma mulher, ambos actores.
No final de uma digressão «demasiado longa, são abandonados e acusados de estarem loucos, pela restante companhia», o que os leva a «representar uma peça em que são as próprias personagens que representam». Como seria de esperar, a história atinge um ponto em que a «linha entre a realidade e a ilusão torna-se cada vez mais ténue».
A partir do momento em que isto acontece, os irmãos «são obrigados a lidar com os seus próprios fantasmas, num jogo trágico-cómico que os conduz ao limite». Segundo o Teatro da Trindade, a pela aborda a «saúde mental e o confinamento forçado», temas «assustadoramente familiares».
Esta versão portuguesa conta com Luísa Cruz e Miguel Guilherme; a encenação foi é de Diogo Infante, director artístico do Teatro da Trindade, que também assinou a tradução do texto original, de Tennessee Williams.
A primeira apresentação de ‘A Peça para Dois Atores’ (75 minutos) é a 27 de Abril, às 21 horas – esta sessão já está esgotada. Depois, será sempre de Quarta a Sábado a esta hora e aos Domingos, às 16:30 (até 25 de Junho), com os bilhetes a começaram nos 14 euros.