O reposicionamento d’ A Padaria Portuguesa não trouxe apenas mudanças estéticas. A marca garante estar agora mais desperta para questões ambientais e de sustentabilidade.
Quase vinte anos depois de ter sido criada, A Padaria Portuguesa (que chegou às 59 lojas na Grande Lisboa) mudou de imagem e aposta agora num reposicionamento, com a adopção de valores ligados à sustentabilidade e ao ambiente.
«Queremos ser transparentes com os nossos clientes e oferecer-lhes opções variadas, saudáveis e que contribuem para a economia circular», diz Rita Neto, directora de marketing d’ A Padaria Portuguesa. A marca diz que, agora, tem uma nova oferta de produtos com base em «matérias-primas de maior qualidade, privilegiando a origem local e o menos impacto ambiental», um conceito sustentado em três eixos.
O primeiro é o recurso a um blend café orgânico com «origem em fazendas certificadas das Honduras, Perú, Índia e Congo»; depois, vem a farinha de moleiro, que passa a ser a base de «todo o pão e pastelaria».
Finalmente, temos a participação em projectos de economia circular: num deles, as borras de café estão a ser entregues à Nãm Mushroom Farm, uma produtora artesanal de cogumelos de Lisboa, que depois fornece a variedade ‘Ostra’ para as saladas d’ A Padaria Portuguesa. Em paralelo, «os ovos servidos nas lojas vêm da Quinta da Caramuja, em Gouveia, e são biológicos».
A marca promoveu ainda um estudo de mercado (que pode ser lido na íntegra, aqui), com a ajuda da Netsonda, onde foi feita a pergunta: «Sabe o que anda a comer?». As conclusões foram claras: «75% dos portugueses sabe pouco sobre o que anda a comer».
Contudo, A Padaria Portuguesa concluiu que há um aspecto positivo a tirar deste estudo: «71% querem saber mais sobre os alimentos que consomem por três motivos: ter uma alimentação mais saudável (81%), consumir produtos de melhor qualidade (73%) e contribuir para um consumo mais sustentável (71%)».