Instagram reforça luta contra ataques racistas, homofóbicos e xenófobos com novas opções de segurança

©Gabrielle Henderson
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O Instagram criou mais três recursos para proteger os utilizadores contra abusos, mas assume: «Há mais a fazer».

As novas funcionalidades de segurança do Instagram têm como objectivo «ajudar a proteger as pessoas de abusos». A rede social que pertence ao Facebook assume, contudo, que «há mais a fazer» neste domínio.

Um dos principais objectivos é «melhorar os sistemas para encontrar e remover conteúdo abusivo mais rapidamente e responsabilizar aqueles que os publicam». Para já, com estes novos procedimentos de segurança, o Instagram quer reduzir as hipótese de «conteúdo racista, sexista, homofóbico ou qualquer outro tipo de abuso» apareça na rede social.

Palavras insultuosas podem ser bloqueadas em DM

O primeiro destes recursos é a «possibilidade de os utilizadores limitarem comentários e solicitações de mensagens directas [DM] durante picos de maior atenção» – é neste período que podem surgir mais ataques pessoais a quem faz um post viral ou mais polémico.

Seguem-se os «avisos mais fortes quando os seguidores tentam publicar comentários potencialmente ofensivos», uma forma de o Instagram actuar de forma preventiva e aconselhar os utilizadores a pensar duas vezes antes de publicarem um comentário ou descrição de uma foto.

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©TRENDY | São várias as novas opções de bloqueio de palavras ofensivas que passam a estar disponíveis no Instagram.

Finalmente, o Hidden Words (‘Definições’ > ‘Privacidade’ > ‘Palavras ocultas’), um recurso que «permite que sejam filtradas as solicitações de mensagens directas abusivas». Aqui, os utilizadores podem criar uma lista de palavras sensíveis que, quando detectadas numa DM, fazem com que as mensagens sejam automaticamente guardadas numa área chamada Hidden Folders.

«O Instagram continuará a investir em organizações focadas na injustiça racial e na equidade, e espera novas parcerias com a indústria, governos e ONG para educar e ajudar a erradicar o ódio», sublinha a rede social, embora assuma que este é um trabalho que «permanece inacabado».

Artigo publicado originalmente na PCGuia.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].