A marca diz que é rico em «rico em fibras e com características organoléticas únicas». Este snack é feito com «resíduos e subprodutos agroalimentares» vinícolas.
Foi criada para entrar na competição de gastronomia de inovação Ecotrophelia, ganhou o prémio nacional e agora vai representar o País na edição europeia. As bolachas Baguitas são um snack feito a partir de resíduos do sector dos vinhos.
Farinha de bagaço tem um «elevado valor nutricional»
Para fazer as Baguitas, é usada uma «farinha obtida do bagaço de uva das castas de Touriga Nacional e Arinto, fornecidas pela Cooperativa Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz», dizem os responsáveis pelo projecto, uma equipa de investigadores de Ciências da Nutrição e Design de Comunicação da Universidade Lusófona.
As bolachas Baguitas tem, de acordo com os criadores, «elevado valor nutricional, nomeadamente alto teor de fibra e características organoléticas únicas», que se deve ao ingrediente principal, aproveitado a partir da «prensagem de massas vínicas utilizada pela indústria do vinho».
Uma nova fonte de rendimento para produtores de vinho
Esta farinha de bagaço é depois usada como se fosse uma farinha comum de cereais e permite fazer um novo produto que dá aos vitivinicultores uma nova fonte de rendimento, além de permitir a «redução de custos de eliminação ou tratamento dos resíduos».
Para já ainda não há planos para comercializar as Baguitas, mas é natural que, com a visibilidade dada pelo prémio Ecotrophelia, este snack chegue em breve às lojas.