Esta foi a semana em que se assinalaram cem dias desde que a OMS decretou a pandemia de COVID-19. Para marcar a data (e também os quarenta anos do SNS), foram criados dois murais de arte urbana em Lisboa e Porto.
Em Lisboa (perto do Hospital dos Lusíadas) foi um colectivo de artistas liderado por Edis One e no Porto (Hospital de São João) foi Alexandre Farto, Vhils. Nos dois locais, há agora dois novos murais de arte urbana que homenageiam os profissionais de saúde.
O graffiter Edis One (que tem o «recorde do Guinness pela sua participação no maior muro pintado com luz negra no mundo nos Emirados Árabes Unidos», lembra a agência de comunicação responsável) criou um mural estilizado em tons de verde e azul, onde se vê um coração a ser acarinhado pelas mãos de um médico.
Neste mural, aparecem ainda perfis de quatro profissionais de saúde e a mensagem: ‘Obrigado Estamos Juntos’. Para ver esta obra de arte urbana que homenageia quem está na linha da frente no combate à COVID-19 tem de ir até à rua Rua Abílio Mendes, junto ao Hospital dos Lusíadas, em Lisboa.
A Norte, a homenagem foi feita por Vhils, num mural com o seu conhecido estilo de escultura em parede, uma espécie de picotado na pedra. Aqui, estão retratos reais de «médicos, enfermeiros, auxiliares, pessoal da manutenção, alimentação, limpeza e equipa da direcção», escreve o Observador.
Esta nova escultura de Vhils, que retrata dez pessoas reais, pode ser vista na parede que fica na entrada das visitas do Hospital de São João no Porto. Vhils diz que esta obra é uma oferta à unidade de saúde e que serve também para assinalar os quarenta anos do SNS.
