A Federação Portuguesa de Surf, a Associação Nacional de Surfistas e a WSL têm uma proposta com cinco alterações de medidas para que seja possível regressar às praias, em segurança, já no princípio de Maio.
Com a interdição de várias praias em Portugal e a proibição de actividades de lazer que implicassem ajuntamentos, ficou sempre a pairar a dúvida de o surf ser ou não legal. Houve interpretações a favor e contra, mas o consenso geral apontou para a recomendação de que os surfistas entrassem na água.
No princípio de Maio termina o terceiro Estado de Emergência em Portugal e António Costa já prometeu regras mais leves. O acesso às praias, embora com limitações, é uma delas: neste contexto, como fica a prática de surf?
FPS, ANS e WSL propõem sessão diária com limite de 90 minutos
Para ajudar a criar condições de segurança e permitir o regresso dos surfistas à água, a Federação Portuguesa de Surf, a Associação Nacional de Surfistas, em conjunto com a World Surf League, reuniram um conjunto de medidas e «recomendações de saúde e bem-estar» para que isso aconteça.
São três, as medidas idealizadas por estes organismos (partindo do princípio que o surf é um desporto «individual e desagrupado», e tendo como alvo a «população de baixo-risco») enviadas ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República e ao primeiro-ministro.
FPS, ANS e WSL propõem um distanciamento de 4 metros entre surfistas na água, 90 minutos por sessão diária e um modelo de surf & leave, ou seja, sem permanência na praia depois de sair da água. As três entidades querem que estas regras sejam aplicadas a partir de 3 de Maio, o dia seguinte ao final do terceiro Estado de Emergência.