É uma bomba no mundo do automobilismo: a Citroen vai deixar de ter uma equipa a competir no WRC, o campeonato do mundo de rally. A decisão foi tomada depois de Sébastien Ogier anunciar a sua saída.
Em 2020, vamos ter de nos acostumar a ver as provas de rally sem os automóveis da Citroen. A marca, que tinha criado esta equipa em 1998, pôs um ponto final na sua participação no WRC, onde conseguiu 102 vitórias – aqui contam-se oito títulos no campeonato de construtores e nove para os pilotos.
A decisão de acabar com a equipa de rally acontece no seguimento do anúncio da saída de Sébastien Ogier. O piloto francês ganhou sete campeonatos e só é ultrapassado, em vitórias, pelo compatriota Sébastien Loeb, que tem nove troféus.
Sébastien Ogier deve trocar a Citroen pela Toyota
Segundo a Citroen, que já tinha mostrado a intenção de acabar com a sua participação no WRC em 2022 devido a uma imposição da FIA (todos os automóveis com motores eléctricos ou híbridos, no campeonato desse ano), isto acontece por não poder contar com um «piloto de primeira linha para a próxima temporada».
Ogier ficou um ano (tinha dois de contrato) na Citroen Racing, mas é sabido que a Toyota andava interessada no piloto francês – a marca nipónica ficou sem o actual campeão do Mundo, o estónio Ott Tanak, que assinou pela Hyundai.
Desde 2012 que a Citroen não ganhava uma prova do WRC: o último título foi conquistado por Sébastien Loeb ao volante de um DS3. Actualmente, a marca tinha um projecto válido por dois anos, com dois C3 WRC, com as duplas Ogier/Ingrassia e Lappi/Ferm.