A Pastelaria Alcôa, conhecida por ser de Alcobaça e ter nos doces conventuais a sua maior especialidade, abriu finalmente em Lisboa, depois de ter sido anunciada em 2015.
Durou dois anos, mas aí está a notícia aguardada por muitos lisboetas que adoram doces conventuais: a Alcôa abriu as portas no Chiado, no edifício onde ficava a Casa da Sorte.
Já se sabia, desde 2015, que a Alcôa iria abrir em Lisboa, mas o facto de o espaço ser considerado património histórico (com painéis de azulejos de Querubim Lapa e projecto do arquitecto Conceição e Silva) acabou por dificultar a transformação da Loja da Sorte em pastelaria.
Explicado o atraso, vamos ao que interessa: afinal, o que tem de especial a Alcôa? Logo para começar, é um festim para os olhos – as duas montras (fica numa esquina) deixam ver tudo aquilo que é bom para alimentar a alma.
Lá dentro, o espectáculo é ainda “pior” há bolos, bolinhos e doces por todo o lado e um ambiente quente que convida a ficar na Alcôa por muito tempo. Contudo, como o espaço é pequeno, as mesas e as cadeiras não têm lugar na pastelaria.
Quando se entra, há apenas uma bancada onde se pode beber um café e comer um dos doces conventuais que a Alcôa exibe orgulhosamente nos seus expositores.
Prepare o coração, por isso: há muitos pastéis de nata, trouxas de ovos, ovos do paraíso, torrão real, broinhas de gema, cornucópias, mimos de freira, toucinho do céu, castanhas de ovos, ou seja, muita, mas mesmo muita proteína.
Se ainda não está a ver onde fica a Alcôa, é muito simples: fica no cruzamento da Rua Garret com a Rua Ivens, mesmo em frente ao pronto a vestir Orion.