O ano de 2016 foi agridoce para a Samsung: apesar de a marca coreana ter tido problemas graves com as explosões do Note 7, também conseguiu atingir resultados record.
A marca deu uma conferência de imprensa onde, finalmente, explicou as causas que levaram a que as baterias dos smartphones Note 7 tivessem levado a explosões, em algumas unidades.
Lembre-se que este caso atingiu o Note 7 em dois momentos: na primeira vaga de dispositivos a chegar ao mercado e numa outra, posterior, de terminais que a Samsung usou para fazer as trocas das unidades com defeito.
Segundo as conclusões apuradas, houve dois problemas distintos nestes outros tantos fornecimentos do Samsung Galaxy Note 7.
Na primeira vaga, o problema teve que ver com uma deformação no canto superior direito das baterias, que provocou o «desvio indevido de vários eléctrodos negativos», explicou a marca coreana.
Nos equipamentos que deveriam ter este problema resolvido, e que deveriam substituir os Note 7 defeituosos, a marca voltou a meter o pé na argola: «Saliências na soldagem do eléctrodo positivo originaram a penetração da fita de isolamento e do separador», o que acusou, mais uma vez, contacto entre os dois.
A Samsung garantiu ainda que vai reforçar a inspecção de baterias para minimizar a repetição deste problema, que acabou por custar à marca cerca de cinco mil milhões de euros.
Contudo, isto parece não ter tido grande mossa nos resultados financeiros da empresa, que hoje anunciou resultados recorde de 7,3 mil milhões de euros no quarto trimestre fiscal de 2016, o que representa um aumento de 50% face a igual período de 2015.
E, para tornar ainda mais transparentes as conclusões deste inquérito que levou à identificação dos problemas, a Samsung fez hoje chegar aos jornalistas um vídeo com dois minutos, legendado em português, que explica todo o processo.
Veja o vídeo no canal de YouTube do TRENDY.