O Futurama – Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo avança para a sua quarta edição, com passagens por Beja, Mértola e Alvito, entre 14 e 29 de Novembro.
O nome é igual ao da série animada do autor de ‘The Simpsons’, mas o tema não tem sequer que ver com tecnologias e ideias futuristas. Assim, em vez de personagens como Bender, Fry e Zoidberg, este festival convida artistas para «promover o diálogo entre criadores e comunidades, através de um modelo de programação gratuita e descentralizada».
Na programação estão apresentações de artes visuais, performance, música e «práticas colaborativas com a população local», sob a direcção artística de John Romão. O festival é «produzido com o envolvimento de instituições culturais, associações e escolas de Beja, Mértola e Alvito», explica o responsável.
A edição de 2025 será dominada pelos resultados de «várias residências artísticas», com a organização a destacar os trabalhos de «Fidel Évora, Francisco Trêpa, Tiago Alexandre, David Infante e Sónia Baptista». Todos desenvolveram «projectos com alunos de escolas secundárias, universidades seniores e cursos profissionais».
Isto deu origem a uma série de obras que «reflectem a realidade e a memória do território» alentejano. O Futurama 2025 é mesmo inaugurado com um destes projectos: dia 14 de Novembro, às 11h30, é apresentada a instalação ‘Brilha – Impressões e Escultura sobre a Nossa Impressão Digital’, um trabalho de Fidel Évora com alunos da Escola Secundária Diogo de Gouveia.
Outro dos destaques é a presença de Adriana Proganó, vencedora do ‘Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2022’, pelo seu trabalho que «alia ironia e humor à crítica institucional». A artista vai expor na Mina de S. Domingos, em Mértola, a 22 de Novembro.
O programa completo pode ser visto no site do Futurama.


















