Em Dezembro, pode haver uma curta metragem nacional (cuja história se passa na Amadora) coroada como a melhor da Europa: 2720, de Basil da Cunha.
O filme 2720, que tinha estreado em Portugal, em Maio, na sessão Entre-Muros, (criada pela Agência da Curta Metragem e que reuniu mais duas curtas: Corpos Cintilantes e Natureza Humana) foi nomeado pela European Film Academy para o prémio Melhor Curta-Metragem Europeia.
Em 2720 (que tem 25 minutos), Basil da Cunha conta a história de Camila, uma «menina de sete anos, que anda à procura do irmão» e de Jysone, que passados seis anos de prisão e cinco semanas em liberdade encontrou trabalho e sabe que não pode chegar atrasado».
Este pode ser o segundo prémio, num ano, para 2720, depois de ter vencido na categoria ‘Melhor Curta-Metragem Europeia’ do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand. Com o filme de Basil da Cunha, estão ainda nomeados Clamor (Boucan), The Exploding Girl, The Man Who Could Not Remain Silent e Wander to Wonder; o vencedor é conhecido a 7 de Dezembro.
