Filmes portugueses partem à conquista do Festival de Curtas de Clermont-Ferrand

Coelho Mau

As curtas metragens Coelho Mau, Tudo o Que Imagino e A Gis estão na lista do 40.º Festival Internacional de Cinema de Clermont-Ferrand que decorre entre 2 e 10 de Fevereiro na cidade gaulesa com o mesmo nome.

Aquele que é considerado o «maior e mais prestigiado festival de curtas metragens da Europa», segundo a Agência da Curta Metragem, vai ter, este ano, três filmes nacionais em competição.

Os escolhidos foram Coelho Mau (Carlos Conceição), Tudo o Que Imagino (Leonor Noivo) e A Gis (Thiago Carvalhaes) foram as curtas nacionais escolhidas. Estes filmes vão juntar-se às cerca de 8600 obras incritas no Festival.

Coelho Mau foi selecionada para a Competição Nacional, já que é uma coprodução luso-francesa (Primeira Idade e Epicentre Films). A história aborda a relação entre dois irmãos (João Arrais e Júlia Palha), uma mãe ausente (Carla Maciel) e o seu amante (Matthieu Charneau), que «vacilam entre a iminência da morte e o assombro face aos seus desejos», explica a produtora.

O filme de Leonor Noivo, Tudo o Que Imagino, vai estar na Competição Internacional. Produzido pela Terratreme Filmes, o filme acompanha um grupo de amigos no Bairro de Alcoitão. O grupo vive o período do fim da adolescência, da escola e do último Verão antes do mundo do trabalho.

Finalmente, o terceiro filme em competição em Clermont-Ferrand será A Gis, o único do trio que não é distribuído pela Agência da Curta Metragem (é da DocNomads). Em formato documentário, e uma coprodução entre o Brasil e Portugalm, conta-nos a história de uma transexual brasileira que vivia como imigrante em Portugal e que foi assassinada em 2007.

Abertas as inscrições para o Curtas Vila do Conde 2018

As inscrições o 26.ª Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema abriram hoje. Este ano, o evento decorre entre 14 e 22 de Julho, e está a aceitar curtas-metragens produzidas em 2017 ou a produzir em 2018, de duração máxima até 60 minutos (salvo excepções assinaladas), em película (35 ou 16 mm) ou digital (DCP).

As competições, em 2018, são a International (ficção, documentário e animação), Nacional (ficção, documentário e animação), Experimental (filmes que evidenciem novas abordagens à imagem em movimento), Vídeos Musicais (máximo de 30 minutos), Curtinhas (filmes para crianças e jovens com a duração máxima de 30 minutos) e Take One (filmes de escola, idem).

Para saber mais informações sobre o processo de inscrição e o regulamento do 26.ª Curtas Vila do Conde aceda ao site oficial do Festival.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].