Em Setembro, estreia um documentário português sobre a «transformação e descaracterização» de Lisboa

Em 2023, A Morte de Uma Cidade ganhou o Prémio de Melhor Filme da Sociedade Portuguesa de Autores.

A Morte de Uma Cidade, do realizador João Rosas mostra como a cidade mudou de “cara” com a construção de apartamentos de luxo numa zona antiga da cidade.

É um documentário sobre a «transformação e descaracterização de Lisboa» – o problema da habitação acessível, que tem estado na agenda mediática, acaba por ser o tema deste filme de João Rosas.

Com base no quotidiano de um «estaleiro de uma obra no Bairro Alto», o realizador conta a história de Lisboa nos «últimos dez anos», em forma de «diário urbano»: em A Morte de Uma Cidade, João Rosas mostra como uma zona de «tipografia antiga» dá lugar a «apartamentos de luxo».

O filme, de 116 minutos, aborda ainda «questões fundamentais da contemporaneidade que se vêem inevitavelmente problematizadas: as migrações, o pós-colonialismo, o racismo, o trabalho, as relações laborais, a crise económica, a vida urbana e a gentrificação», explica o realizador.

A Morte de Uma Cidade (produzido pela Terratreme) estreia nos cinemas nacionais a 5 de Setembro, quase dois anos depois de ter sido mostrado pela primeira vez, no DocLisboa 2022. Em 2023, ganhou o Prémio de Melhor Filme da Sociedade Portuguesa de Autores e o Prémio Doc Alliance.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].