A quinta vencedora do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II é «uma artista multidisciplinar, que se define como inventora de universos».
Brasileira, a viver em Portugal de 2018. Define-se como «artivista híbrida e inventora de universos» – é «mulher travesti, trans, actriz, cantora, performer e palhaça», como escreveu o Gerador, há quase um ano.
Na altura, Tita Maravilha tinha acabado de ganhar a Bolsa Amélia Rey Colaço, de 22 mil euros, com com o projecto ‘As Três Irmãs’, em que recriava a peça clássica de Tchekhov. Agora, há mais um prémio para o seu currículo: o Prémio Revelação Ageas TNDM II.
«Recebo este prémio de coração aberto. Hoje é um grande dia. Celebro a minha existência, a minha trajectória, mas não só. Celebro todas as que vieram antes de mim», disse Tita Maravilha, ao receber a distinção; a brasileira sucede a Pedro Azevedo, vencedor da edição de 2023.
Nos últimos anos, Tita Maravilha foi a responsável por projectos como ‘Trypas Corassão: Espetáculo em Dois Atos’, ‘Tita no País das Maravilhas’, ‘Exercício para Performers Medíocres’ e ‘Exercício para um Teatro Pobre’ e ‘Carta a Grotowski’.