Quatro dias, quatro salas, oito concertos – este ano, o Rescaldo acontece mais cedo que em 2023 e tem Tó Trips como um dos cabeças de cartaz.
A 14.ª edição do Rescaldo acaba de ser confirmada: este ano, o festival que «celebra a vitalidade e pluralidade da música aventureira nacional» acontece entre 7 e 10 de Fevereiro, em quatro salas de Lisboa.
Em 2024, os concertos passam pelo Teatro do Bairro Alto, Sociedade Musical União Paredense (SMUP), Galeria Zé dos Bois e Universidade Nova – em cada uma destas salas há sempre dois concertos por dia.
O Rescaldo começa a 7 de Fevereiro na SMUP, com concertos de TRiSTE (um «artista DYI com referências à IDM, à hiper-realidade e ao ambientalismo revisto à luz de Future Sound of London ou The Orb») e Ben Yosei (na foto, em baixo – tem uma «música desarmante na sua concepção e entrega, que o próprio assume como sendo devocional»).
Dia 8, é a vez de o festival chegar à Galeria Zé dos Bois, no Bairro Alto. Aqui, sobem ao palco Lantana (uma banda composta por Anna Piosik, Carla Santana, Helena Espvall, Joana Guerra, Maria do Mar e Maria Radich, caracterizada pela sua «música orgânica») e Catarata (André Tasso, Bruno Humberto e João Ferro Martins, que se destacam pela adopção de «técnicas do ambient, noise ou música concreta num mesmo plano contemplativo e pleno de mistério»).
O Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa é a sala escolhida para os concertos de 9 de Fevereiro: o primeiro é dos Folclore Impressionista («library music, kösmiche, folk e utopias working-class») e o segundo é de Tó Trips (foto em baixo), o ex-Dead Combo, que tem seguido uma carreira a solo desde o falecimento de Pedro Gonçalves, em 2021.
No último dia do Rescaldo, 10 de Fevereiro, o festival volta ao Bairro Alto e toma conta do TBA. Aqui, vamos ter as actuações de Sofia Borges & Marta Warelis (percurssão e piano, com influências de música electrónica e jazz) e do trio Lula Pena & António Poppe & Carlos Santos (numa oposição entre «espiritualidade, transcendência e enigma» e «territórios metódicos, minuciosos e livres»).
Segundo a organização, o Rescaldo continua «fiel à sua identidade», com concertos onde vamos poder ver «valores emergentes de diversos espectros sonoros, miscigenações inimaginadas e colaborações únicas, especialmente concebidas para o festival». O programa completo está aqui.