Com arranque previsto para 2024, este novo parque de ondas nacional vai custar cerca de trinta milhões de euros.
O título de ‘primeira piscina de ondas’ em Portugal pode estar em causa, para a Surf City Lisbon (Seixal). Recentemente, foi anunciado um novo projecto deste género, cujas obras começam já em 2024: o Surf Parque, que vai “nascer” em Óbidos.
Este pode, assim, tornar-se, efectivamente, no primeiro empreendimento com uma piscina de ondas, em Portugal, caso seja concluído antes de 2027 – lembre-se que este foi o prazo previsto dado pelos responsáveis da Surf City Lisbon, para a sua conclusão.
O empreendimento de Óbidos será um projecto de menos dimensão que o do Seixal, mas conta com uma zona de hotelaria de quatro estrelas e cerca de 140 camas.
Relativamente à piscina, em si, poderá ser muito diferente da do Seixal: enquanto esta última se prolonga, como se fosse uma praia, a de Óbidos terá a forma de delta (Wavegarden Cove), com as ondas a serem criadas a partir do centro, e em toda a sua longitude.
A tecnologia é da espanhola Wavegarden, que já tem piscinas no Reino Unido, Austrália, Espanha (aqui, também é um centro de demonstração) e Brasil. O parque de ondas de Óbidos é um dos cerca de cinquenta projectos, actualmente em desenvolvimento, da empresa, em todo o mundo.
Em Portugal, a responsabilidade será da Surfers Cove (uma empresa criada em Agosto deste ano), cuja actividade está descrita como o «desenvolvimento, implementação, construção e exploração de um parque de surf aquático, na modalidade, entre outras, de piscina de ondas» e o «desenvolvimento e exploração de actividade hoteleira, turística e de glamping acessória ou conveniente» ao parque de ondas.