Fundada há sete anos em Marvila, a Musa fundiu-se há um ano com a Bolina e, agora, há mais uma mudança no horizonte.
Há sete anos, a cerveja artesanal era ainda uma ciência oculta para muitos consumidores, habituados apenas a escolher entre Super Bock e Sagres. A Musa, assim como a Oitava Colina, a Dois Corvos e a Lince, foram algumas das marcas que começaram por virar este cenário, pelo menos em Lisboa.
Em poucos anos, o nasceu o Lisbon Beer District (mais tarde, obrigado a mudar para Department, por questões legais) em Marvila e a cerveja artesanal passou a ser mais popular e o seu consumo a massificar-se.
A Musa (cujo nome das cervejas estão ligados à música – Frank Appa, Eye of the Lager) foi uma das promotoras deste movimento e, durante seis anos, ocupou um espaço neste bairro de Lisboa, até se ter fundido com a Bolina na primeira metade de 2022.
Quase um ano depois desta mudança, há outra a chegar: a Musa vai ter uma nova identidade, que se apoia também num novo conceito de rótulos, criados por oito artistas nacionais: AKACORLEONE, Inês Machado, Bráulio Amado, Amargo, Mariana Malhão, Mantraste, André da Loba e Dúma Ova.
Contudo, esta não será uma abordagem totalmente inédita da Musa, uma vez que a cerveja Hoppy Togheter já tinha sido lançada com rótulos desenhados por Espirro e Ágata.
Mas, para já, não se sabem detalhes concretos: as cervejas podem deixar, em definitivo, de ter nomes ligados à música e passarem a ter designações que remetem para as artes; ou, então, são apenas os rótulos a serem redesenhados, mas com os nomes originais a manterem-se.
As respostas serão dadas no dia 13 de Julho, quando a cervejeira artesanal revelar ao público as novidades, num evento aberto ao público, na Musa de Marvila.