Em Julho, chega um novo projecto artístico que mistura o real com o digital: o In Loco vai levar dezenas de obras virtuais a vários concelhos portugueses.
São 52 objectos artísticos virtuais site specific, 23 artistas portugueses e 29 concelhos de Portugal Continental: o projecto In Loco arranca a 21 de Julho e estende-se até ao final do ano.
O conceito passou por desafiar os artistas a criar duas peças de arte virtuais a partir de uma palavra-chave: ‘pedra’. Cada uma destas obras está em dois locais diferentes e só pode ser vista com recurso ao site do projecto In Loco.
No local onde a obra está “escondida”, temos de abrir o site e garantir que o smartphone tem as permissões de localização activas, uma vez que isto é essencial para que o site “saiba” que estamos no local. Depois, a obra de arte respectiva (pode ser uma imagem ou um vídeo) aparece no ecrã
«Para aceder a cada objecto virtual, através da plataforma online, os espectadores têm de se deslocar ao local no qual nasceu cada obra, resultando numa experiência que é ao mesmo tempo física e virtual», explicam Ana Gil, Nuno Leão e Óscar Silva, directores artísticos do In Loco, cuja produção está a cargo da Terceira Pessoa e do Teatro do Bairro Alto.
O lançamento deste projecto acontece a 21 de Julho, em Castelo Branco e Idanha-a-Nova, com a apresentação das primeiras obras disponíveis. Depois, até ao final de 2023, são lançadas «uma ou duas por semana» – todas as informações vão estar no site do projecto, a partir desta data.
Em Fevereiro de 2021, o NEST – Centro de Inovação do Turismo (Covilhã, Serra da Estrela) desenvolveu uma iniciativa semelhante: com um smartphone, apontávamos para uma peça de arte urbana, que nos “respondia” com informações sobre a sua história.
