O novo bar speakeasy de Lisboa fica num rooftop e é uma «reinterpretação de uma caixa de jóias escondida»

O RubyRosa fecha cedo, pelo que não vai ser um daqueles bares para ir fora de horas beber um cocktail ou comer qualquer coisa.

©RubyRosa
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Ao contrário dos bares deste género, que estão em pisos térreos ou em caves, este novo speakeasy fica no terraço de um hotel e tem vista para Lisboa.

O sétimo andar do hotel Lisbon Art Stay, na Baixa de Lisboa (Rua dos Sapateiros) transformou-se no Speakeasy Rooftop Bar RubyRosa. O espaço é um dos mais recentes a adoptar um conceito inspirado na Lei Seca dos EUA, com um ambiente vintage, que em Lisboa tem no Red Frog, Old Vic, Pavilhão Chinês, Foxtrot ou Procópio os melhores exemplos do seu género.

No caso do RubyRosa, a decoração (da responsabilidade de Chiara Gerer, que também criou o design do hotel) está mais ligada a cores fortes, kitsch e dominada por padrões artísticos, numa ligação ao hotel onde está inserido: os responsáveis chamam-lhe uma «reinterpretação de uma caixa de jóias escondida» que proporciona uma «experiência criativa, artística e descomplicada», aos clientes.

Aqui, a uma carta está dividida entre cocktails clássicos, mocktails e os de autor (criados por Alex Camargo) – entre estes, estão It’s a Date (com vinho de tâmara – na foto de destaque), Nutty Boy (com brandy português) e o Too Mushroom (com bourbon de óleo de sésamo).

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©RubyRosa | Entre os petiscos do bar estão os Bombons de Pato Confitado, o Tártaro de Côco e o Mini Wrap com Rosbeef.

Na lista dos clássicos – Old, But Good – estão seis criados entre 1862 e 1930: Knickerbocker, Hanky Panky, Aviation, Alfonso, Angel Face e The Coronel Special. Os mocktails (sem álcool) são apenas dois: Mister Thomas With Bubbles e Lady Ângela in São Jorge’s Castle.

Para acompanhar os cocktails, o RubyRosa tem quatro opções de finger food criadas por Marcus Stoll: Mini Bola de Berlin (com gravlax de salmão e mousse de abacate), Bombom de Pato Confitado, Tártaro de Côco e Mini Wrap com Rosbeef.

O RubyRosa abre às 14 horas e encerra relativamente cedo, pelo que não vai ser um daqueles bares para ir fora de horas beber um cocktail ou comer qualquer coisa: as portas fecham às 23 horas.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].