A partir de Maio, será possível visitar o Quake, um museu centrado numa experiência interactiva onde os visitantes podem sentir o “abanão” do terramoto de 1755, que destruiu parte de Lisboa.
Dia de Todos os Santos, 1755. De manhã, quando a população de Lisboa estava nas igrejas a assistir à missa, Lisboa era sacudida com aquele que os investigadores classificam como um dos terramotos mais fortes da história.
Apesar de não haver possibilidade, em concreto, de apurar a magnitude deste sismo, os especialistas apontam para valores entre 8,7 a 9 na escala de Richter. Contudo, estudos recentes apontam para o facto de o terramoto não ter sido tão forte.
Em quase 270 anos, Portugal nunca foi atingido por um sismo com a magnitude, e que tivesse provocado a mesma destruição, do de 1755, mas é muito provável que se volte a repetir, uma vez que Portugal está numa zona sísmica. Mas, pelo menos, o novo museu de Lisboa garante que vai ser possível viver uma experiência semelhante à desse 1 de Novembro.
O Quake abre em Maio, em Belém, e junta «história, entretenimento e ciência»: com cenários recriados de Lisboa, o museu foca-se numa experiência interactiva de uma hora e meia, em que os visitantes se sentam em bancos basculantes, que simulam os efeitos do terramoto.
Este museu foi criado por uma equipa de mais de cinquenta pessoas, entre «criativos, sismólogos, professores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadores do Instituto Don Luiz» e promete uma «viagem no tempo», até ao dia 1 de Novembro de 1755.
Para saber mais detalhes sobre o Quake, pode ler uma descrição mais pormenorizada do projecto e da experiência aqui; os bilhetes já estão à venda sob o formato de vouchers, que podem ser usados entre 1 de Maio e 31 de Dezembro de 2022 – o preço é de 25 euros por pessoa.