Alexandre Jorge, Ana Silva, Cindi Costa, Francisco Brandão, Margarida Oliveira, Raquel Caracitas e Rodrigo Moreira criaram uma caixa sustentável para refeições.
A ideia nasceu em 2020, quando João d’ Orey, professor convidado da unidade curricular de Gestão e Empreendedorismo do Mestrado Integrado em Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) deu um desafio aos alunos.
«Queria que criassem um modelo de negócio sustentável centrado na economia circular com um produto inovador que permitisse reduzir a utilização de plásticos, descartáveis e não descartáveis, e outros materiais de uso único, que fosse durável e que simultaneamente tivesse um impacto positivo ao longo do seu ciclo de vida», conta João d’ Orey.
Foi aí que Alexandre Jorge, Ana Silva, Cindi Costa, Francisco Brandão, Margarida Oliveira, Raquel Caracitas e Rodrigo Moreira entraram em campo e criaram uma «lancheira ecológica à base de cortiça». A The Cork Food Box foi feita em colaboração com a corticeira Amorim e tem ainda um biopolímero (bioplástico) na “receita”.
A inspiração alentejana da The Cork Food Box
Esta lancheira foi inspirada no tarro, uma caixa de cortiça para alimentos usado pelos «trabalhadores agrícolas na região do Alentejo» conta a equipa responsável pelo desenvolvimento da The Cork Food Box.
Uma das principais vantagens é o facto de ter recipientes de diferentes dimensões para alimentos e bebidas: «Este conceito polivalente torna a lancheira adequada para o uso diário, serviços de take away e eventos».
Neste momento, os estudantes e o professor João d’ Orey estão a estudar o modelo de negócio e a tratar de certificações para que a The Cork Food Box possa ser usada para uso alimentar, assim como testes para garantir que a lancheira de cortiça possa ir à máquina de lavar loiça e ao micro-ondas. Se tudo correr como está nos planos da equipa, a The Cork Food deve chegar ao mercado no Verão de 2022.