Gazela e Gatão, marcas da Sogrape e da Borges, anunciaram com poucas horas de diferença uma nova versão em lata dos seus vinhos. A justificação é igual para as duas marcas: consumo descomplicado.
Vinho em lata não é uma coisa propriamente pioneira, até porque são várias as marcas que, noutros mercados, já têm esta forma alternativa de comercializar a bebida alcoólica mais consumida do mundo.
Em Portugal, contudo, Gatão e Gazela serão mesmo as primeiras a inaugurar este conceito: latas slim de 250 ml para, e como sublinham as duas marcas de vinho gaseificado, «descomplicar» o consumo. Em breve, o mais certo é vermos mais marcas do género a seguir o mesmo caminho: Casal Garcia pode ser a próxima.
Além de se copiarem nos chavões de consumo, Gazela e Gatão dizem exactamente a mesma coisa sobre as vantagens da usar latas: a Sogrape diz que há uma «facilidade acrescida de transporte e refrigeração»; a Borges lembra que, à abertura fácil, se junta a «facilidade de transporte e a maior rapidez na refrigeração».
Se havia alguma dúvida de que algumas marcas poderiam combinar lançamentos e estratégias de comunicação, é provável que fiquem esclarecidas. E nem é preciso ter lata.