A conclusão é da empresa de recrutamento Hays, que dá eco às preferências de 607 pessoas que participaram num inquérito.
Dois dias em casa e três no escritório. É esta a forma ideal de trabalhar (em empresas que o permitam) nos próximos tempos, em período de pandemia e depois de um confinamento de quase dois meses, que obrigou grande parte dos portugueses a ficar em teletrabalho.
A conclusão sai de um inquérito feito pela Hays, uma empresa de recrutamento, feito a «607 profissionais qualificados»: 26,9% escolheram este modelo de trabalho “híbrido”. Contudo, o estudo mostra opiniões que «divergem quanto ao equilíbrio ideal entre trabalhar a partir de casa e trabalhar presencialmente».
Trabalho remoto é o regime preferido
Muito perto, com 24,3% das preferências, está a hipótese de três dias de trabalho remoto e dois presencial, na empresa; já 19,4% dos inquiridos foram mais longe e querem quatro dias em casa e apenas um no escritório. Quase 10% são mais radicais: apenas trabalho remoto. O contrário (todos os dias na empresa) foi a opção de 6,9%.
«No global, a inclinação natural da maioria dos inquiridos parece apontar para uma maior preferência por trabalho remoto do que trabalho presencial», conclui a Hays.
Este inquérito mostrou ainda que, para metade, a qualidade da vida familiar melhorou com a possibilidade de terem ficado em teletrabalho durante o confinamento, mas há um dado preocupante: 30% diz que a sua saúde mental piorou.