Associação das Bebidas Espirituosas quer bares abertos para «evitar aglomerações» e prevenir contágio

©Patrick Tomasso
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Os bares continuam sem data de abertura prevista, mas a ANEBE é da opinião que e abertura seria benéfica para «prevenir novos focos de infecção por COVID-19».

Está a ser complicada a luta dos bares e discotecas pela reabertura dos espaços. Há duas semanas, o Movimento para a Abertura dos Bares enviou uma carta ao primeiro-ministro, a pedir «urgente» e «imediata reabertura dos bares tradicionais», mas não terá havido resposta.

Agora, com o retrocesso da situação em Lisboa, este cenário fica ainda mais complicado: o Governo decretou a proibição de vender bebidas alcoólicas depois das 20 horas e apenas os restaurantes podem fechar mais tarde.

Abertura de bares é um «travão» às aglomerações

As autoridades identificaram que há um risco de contágio em aglomerações informais em praias, e noutras zonas ao ar-livre, em que o consumo de álcool é denominador comum. É neste argumento que a Associação das Bebidas Espirituosas (Associação das Bebidas Espirituosas) se apoia para justificar a reabertura dos bares.

«Defendemos a abertura dos estabelecimentos de venda de bebidas, como bares e discotecas. Esta medida deve ser encarada como um importante travão e elemento dissuasor dos comportamentos de grupo identificados, permitindo que os jovens e a população em geral convivam e socializem num ambiente controlado», acredita a associação.

Festas ilegais são uma das preocupações da ANEBE

A ANEBE mostra-se preocupada com as «festas ilegais e aglomerações de jovens com consumo de bebidas alcoólicas» e vê a abertura dos bares como uma solução para acabar com estas reuniões, que agora passam a constituir crime de desobediência.

Para apresentar uma solução, a ANEBE diz ter pedido uma «reunião às autoridades de saúde para apresentar contributos que permitam salvaguardar a saúde pública».

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].