Os bares continuam sem data de abertura prevista, mas a ANEBE é da opinião que e abertura seria benéfica para «prevenir novos focos de infecção por COVID-19».
Está a ser complicada a luta dos bares e discotecas pela reabertura dos espaços. Há duas semanas, o Movimento para a Abertura dos Bares enviou uma carta ao primeiro-ministro, a pedir «urgente» e «imediata reabertura dos bares tradicionais», mas não terá havido resposta.
Agora, com o retrocesso da situação em Lisboa, este cenário fica ainda mais complicado: o Governo decretou a proibição de vender bebidas alcoólicas depois das 20 horas e apenas os restaurantes podem fechar mais tarde.
Abertura de bares é um «travão» às aglomerações
As autoridades identificaram que há um risco de contágio em aglomerações informais em praias, e noutras zonas ao ar-livre, em que o consumo de álcool é denominador comum. É neste argumento que a Associação das Bebidas Espirituosas (Associação das Bebidas Espirituosas) se apoia para justificar a reabertura dos bares.
«Defendemos a abertura dos estabelecimentos de venda de bebidas, como bares e discotecas. Esta medida deve ser encarada como um importante travão e elemento dissuasor dos comportamentos de grupo identificados, permitindo que os jovens e a população em geral convivam e socializem num ambiente controlado», acredita a associação.
Festas ilegais são uma das preocupações da ANEBE
A ANEBE mostra-se preocupada com as «festas ilegais e aglomerações de jovens com consumo de bebidas alcoólicas» e vê a abertura dos bares como uma solução para acabar com estas reuniões, que agora passam a constituir crime de desobediência.
Para apresentar uma solução, a ANEBE diz ter pedido uma «reunião às autoridades de saúde para apresentar contributos que permitam salvaguardar a saúde pública».