Zero Latency e Zombie Survival: chegou o jogo onde, finalmente, somos (mesmo) o protagonista

Zero Latency
Zero Latency

Mas, ao contrário do que é habitual, não vai precisar de uma consola, um comando e uma televisão. A “culpa” é do conceito da Zero Latency, onde com uns óculos, um computador em formato de mochila e uma arma combatemos zombies numa arena virtual.

À chegada ao quartel da Zero Latency em Lisboa (fica no centro comercial Dolce Vita Tejo) fica logo o aviso dos generais de serviço: nunca antes tivemos oportunidade de participar numa experiência tão real de realidade virtual.

A promessa, claro, aguça a curiosidade. Mas, ainda antes de passarmos ao espaço de combate, há um briefing; tal como num exército, antes de uma operação. É Alberto Marcos, CEO da Zero Latency para a Europa, que faz as honras da casa, acompanhado de Dulce Ramos, directora desta aren: «Vão estar num armazém e têm de impedir ataques de zombies vindos de todo o lado; mas atenção, não podem correr».

Como assim, não podemos correr?!

Pois, é que o sistema é bom, a sala está bem artilhada de câmaras (72, para ser mais preciso) que fazem o mapeamento para o mainframe onde o jogo se desenrola, mas se as pessoas tiverem movimentos mais bruscos, tudo pára e não recomeça até que o jogador responsável pelo crash deixe de se armar em Rambo.

Esta é, talvez, a única falha num desafio que, verdade seja dita, é mesmo ímpar em termos de experiência de grupo. A arma que nos dão para a mão transforma-se em várias durante o jogo e pode ser usada como metralhadora, espingarda de sniper ou caçadeira – basta carregar num botão para mudar a nossa forma de ataque.

Menos feliz é o posicionamento do sistema de reload, num local nada intuitivo e que pode prejudicar, e muito, o nosso desempenho. Ok, duas falhas, portanto.

Traga um amigo também

Ou vários. É que este jogo, Zombie Survival (há mais previstos a chegar nos próximos tempos) só tem mesmo graça com mais cinco camaradas de armas.

É interessante delinear estratégias para fazer a defesa do forte de forma eficaz. Apesar de a sala ser plana, o jogo tem uma parte em que podemos usar um elevador para subir a um piso onde também há zombies a entrar.

Tudo se conjuga para nos dar uma experiência envolvente e bastante real – e é isso que se quer, não é verdade? Resta dizer que cada jogo dura 30 minutos e que o preço a pagar para entrar neste (novo) mundo de realidade virtual custa 24,99 por pessoa.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].