A actriz Gal Gadot, a protagonista de Wonder Woman (Mulher-Maravilha, em português), fez saber que se recusa participar na continuação da história se o produtor e realizador Brett Ratner se mantiver ligado ao projecto.
A recusa fica a dever-se a alegações de assédio sexual que foram feitas contra Ratner no âmbito dos sucessivos escândalos que têm abalado várias pessoas conhecidas de Hollywood como Kevin Spacey ou Harvey Weinstein.
A 1 de Novembro, uma notícia do jornal Los Angeles Times dava conta de seis mulheres que acusaram contra Ratner.
Um representante de Ratner já veio a público desmentir estas acusações. A empresa do realizador foi uma das financiadoras do primeiro filme de Mulher Maravilha e também tem participado nos filmes ligados ao universo da DC desde Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça de 2016.
A realizadora Patty Jenkins, que já tinha dirigido o primeiro filme, também vai ser a responsável pela continuação. O estúdio Warner Bros, responsável pelos filmes, apontou em Julho que o novo episódio da história de Diana Prince deverá estrear no final de 2019.
Com uma facturação de mais de 800 milhões de dólares, o primeiro filme da Mulher-Maravilha foi o mais rentável alguma vez realizado por uma mulher.
Segundo o Washington Post, Gal Gadot recusou estar presente num jantar de homenagem a Ratner que teve lugar no mês passado. Segundo a mesma fonte, Gal Gadot não concebe que um filme que retrata a força e poder das mulheres, tanto no grande ecrã como na promoção, seja financiado com dinheiro de um homem acusado de assédio sexual a mulheres. Assim, Gadot insiste que, se o estúdio não comprar a parte de Ratner no próximo filme, não será protagonista.
O próximo filme em que entrará a Mulher-Maravilha será Liga da Justiça que estreia em Portugal a 16 de Novembro.