WIP Lisboa: o coworking feito para os profissionais globetrotters

Doze meses, doze cidades. O WIP aberto pela Remote Year em Lisboa vai ser a base de operaçõs, na capital, para uma comunidade de profissionais que passa um ano a viajar.

É o novo «espaço de cowork global com alma de Lisboa», como caracteriza Lígia Gomes. A city manager da Remote Year na capital, é a responsável pela abertura do primeiro WIP em Portugal.

A funcionar num modelo de open space, o WIP Lisboa fica nas Galerias de São Bento e «mistura o trabalho remoto com a vida de bairro lisboeta», sublinha a mesma responsável.

O coworking WIP Lisboa é da responsabilidade da Remote Year. Esta empresa cria comunidades de profissionais que não ficam “presos” a uma de localização fixa. Ao contrário disso, a Remote Year promove uma viagem pelo mundo durante doze meses, onde as pessoas trabalham em outras tantas cidades.

Este espaço tem uma decoração inspirada no «trabalho de vários artistas portugueses a viver em Lisboa». Em termois de espaço, há postos para 50 a 60 «nómadas digitais». Contudo, o WIP também pode receber profissionais que não sejam “globetrotters” da Remote Year.

Para isso, a capacidade aumenta atá aos 80 lugares, para que seja possível receber outras pessoas. Os interessados devem enviar um e-mail e pedir para usar este espaço de coworking. O preço, neste caso, é de 175 euros.

Segundo Lígia Gomes, Lisboa é a «segunda cidade» a abrir um WIP em todo o mundo, abertura esta que acontece «fruto do feedback» dos profissionais inscritos na Remote Year. A primeira cidade a ter um WIP foi Split (Croácia).

WIP Lisboa

«Além de um local com todas as condições para que possam desenvolver o seu trabalho de forma sustentável, quisemos garantir que todos os que participam no Remote Year e passam por Portugal saibam exatamente o que é viver num bairro típico lisboeta», justifica Lígia Gomes.

No WIP Lisboa (aberto durante 24 horas), os profissionais têm acesso a Wi-Fi, uma impressora, sala de reunião, cabines telefónicas e às parcerias que o espaço tem com outras entidades. Além disso há ainda acesso a programas culturais e de bem-estar e um rooftop para relaxar.

Para mais informações sobre o WIP Lisboa, pode visitar a página de Facebook do espaço ou o site da Remote Year.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].